Modelo de Defesa Preliminar em Caso de Estupro de Vulnerável - Ausência de Proveito Social na Condenação

Publicado em: 27/08/2024 Direito Penal Processo Penal
Modelo de peça processual de defesa preliminar em caso de estupro de vulnerável, argumentando, de forma excepcionalíssima, pela absolvição do acusado com base na ausência de proveito social na condenação, levando em consideração circunstâncias específicas e atípicas que justificam essa abordagem. A peça aborda fundamentos legais, constitucionais e jurídicos, com argumentação detalhada e defesas que podem ser opostas.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da [Vara Criminal] da Comarca de [Cidade/Estado]

[Nome do Acusado], já qualificado nos autos do processo nº [número do processo], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional na [endereço do escritório], onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar sua

DEFESA PRELIMINAR

com fundamento no CF/88, art. 5º, LV, e no CPP, art. 396-A, em resposta à acusação que lhe foi imputada pelo Ministério Público, nos termos a seguir expostos:

I – DOS FATOS

O Acusado foi denunciado pelo crime de estupro de vulnerável, tipificado no CP, art. 217-A, sob a alegação de que, em [data do suposto crime], teria mantido relação sexual com a suposta vítima, menor de 14 anos de idade. No entanto, as circunstâncias excepcionais do caso concreto indicam que não há proveito social na condenação do Acusado, considerando que [descrever as circunstâncias atípicas, como consentimento, maturidade da vítima, inexistência de violência ou coação, relação afetiva entre as partes, etc.].

II – DO DIREITO

II.1 – Da Atipicidade da Conduta em Situações Excepcionais

O CP, art. 217-A, visa proteger a dignidade sexual de menores de 14 anos, presumindo-se a violência quando ocorre relação sexual com essa faixa etária. No entanto, o princípio da proporcionalidade, consagrado no CF/88, art. 5º, LIV, deve ser aplicado para avaliar se, nas circunstâncias concretas, a conduta do Acusado realmente fere o bem jurídico tutelado ou se sua condenação traria mais prejuízos que benefícios para a vítima e a sociedade.

II.2 – Da Ausência de Proveito Social na Condenação

A CF/88, art. 1º, III, estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República. A condenação em casos de estupro de vulnerável deve ser aplicada com cautela, especialmente quando a própria vítima e seu núcleo familiar não enxergam a conduta como um atentado à dignidade ou à moralidade sexual. Em situações excepcionais, a condenação pode resultar em um impacto social e psicológico desproporcional para todos os envolvidos, especialmente quando a vítima e o Acusado mantinham uma relação afetiva e consensual.

II.3 – Da Exclusão de Ilicitude por Ausência de Ofensa ao Bem Jurídico Tutelado

O CP, art. 23, «caput», dispõe que não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necess"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A presente peça de defesa preliminar é apresentada em um caso de estupro de vulnerável, com base em circunstâncias excepcionais que justificam a absolvição do Acusado. A defesa argumenta que, apesar da presunção legal de violência no CP, art. 217-A, as peculiaridades do caso concreto indicam que a condenação do Acusado não traria proveito social, podendo, ao contrário, gerar mais danos que benefícios para a vítima e a sociedade.

A peça fundamenta-se nos princípios constitucionais da proporcionalidade, dignidade da pessoa humana e intervenção mínima, buscando a justiça na aplicação do direito penal em situações atípicas.

Considerações Finais

Este modelo de defesa preliminar é uma ferramenta essencial para advogados que atuam em casos penais complexos, onde a aplicação estrita da lei pode resultar em injustiças devido às circunstâncias excepcionais. A peça processual assegura uma defesa robusta e fundamentada, visando à justiça e à proporcionalidade na aplicação da lei penal.

 

TÍTULO: DEFESA PRELIMINAR EM CASO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL


Notas Jurídicas

  • As notas jurídicas são criadas como lembrança para o estudioso do direito sobre alguns requisitos processuais, para uso eventual em alguma peça processual, judicial ou administrativa.
  • Assim sendo, nem todas as notas são derivadas especificamente do tema anotado, são genéricas e podem eventualmente ser úteis ao consulente.
  • Vale lembrar que o STJ é o maior e mais importante Tribunal uniformizador. Caso o STF julgue algum tema, o STJ segue este entendimento. Como um Tribunal uniformizador, é importante conhecer a posição do STJ. Assim, o consulente pode encontrar um precedente específico. Não encontrando este precedente, o consulente pode desenvolver uma tese jurídica, o que pode eventualmente obter uma decisão favorável. Jamais pode ser esquecida a norma contida na CF/88, art. 5º, II: ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’.
  • Pense nisso: Um pouco de hermenêutica. Obviamente, a lei precisa ser analisada sob o ponto de vista constitucional. Normas infralegais não são leis. Caso um tribunal ou um magistrado não seja capaz de justificar sua decisão com a devida fundamentação, ou seja, em lei ou na Constituição (CF/88, art. 93, X), a decisão ou ato normativo, sem fundamentação devida, orbita na esfera da inexistência. Essa diretriz aplica-se a toda a administração pública. O próprio regime jurídico dos Servidores Públicos obriga o servidor público a "representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder" (Lei 8.112/1990, art. 116, VI). A CF/88, art. 5º, II, que é cláusula pétrea, reforça o princípio da legalidade, segundo o qual "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". Isso embasa o entendimento de que o servidor público não pode ser compelido a cumprir ordens que contrariem a Constituição ou a lei. Da mesma forma, o próprio cidadão está autorizado a não cumprir essas ordens partindo de quem quer que seja. Quanto ao servidor que cumpre ordens superiores ou inferiores inconstitucionais ou ilegais, comete a mais grave das faltas, que é uma agressão ao cidadão e à nação brasileira, já que nem o Congresso Nacional tem legitimidade material para negar os valores democráticos e os valores éticos e sociais do povo, ou melhor, dos cidadãos. Não deve cumprir ordens manifestamente ilegais. Para uma instituição que rotineiramente desrespeita os compromissos com a constitucionalidade e legalidade das suas decisões, todas as suas decisões atuais e pretéritas, sejam do judiciário em qualquer nível, ou da administração pública de qualquer nível, ou do Congresso Nacional, orbitam na esfera da inexistência. Nenhum cidadão é obrigado, muito menos um servidor público, a cumprir esta decisão. A Lei 9.784/1999, art. 2º, parágrafo único, VI, implicitamente desobriga o servidor público e o cidadão de cumprir estas ordens ilegais.
  • Se a pesquisa retornar um grande número de documentos, isso quer dizer que a pesquisa não é precisa. Às vezes, ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ e marcar ‘EXPRESSÃO OU FRASE EXATA’. Caso seja a hipótese apresentada.
  • Se a pesquisa retornar um grande número de documentos, isso quer dizer que a pesquisa não é precisa. Às vezes, nesta circunstância, ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ ou ‘NOVA PESQUISA’ e adicionar uma ‘PALAVRA-CHAVE’, sempre respeitando a terminologia jurídica ou uma ‘PALAVRA-CHAVE’ normalmente usada nos acórdãos.

Tópico 1: Defesa Preliminar em Caso de Estupro de Vulnerável

A defesa preliminar em casos de estupro de vulnerável deve ser apresentada de forma criteriosa, considerando que a gravidade do crime exige uma abordagem excepcionalíssima. O advogado deve argumentar com base na ausência de provas suficientes ou em circunstâncias atípicas que justifiquem a absolvição, sem perder de vista o impacto social e legal da absolvição.

Legislação:

Defesa Preliminar em Estupro Absolvição em Estupro de Vulnerável


Tópico 2: Ausência de Proveito Social na Condenação

Um dos argumentos possíveis na defesa é a ausência de proveito social na condenação, especialmente em casos onde a pena não traria benefícios ao condenado, à vítima ou à sociedade. Esse tipo de argumentação deve ser utilizado com cautela e embasado em jurisprudências específicas que reconheçam a excepcionalidade da situação.

Legislação:

Ausência de Proveito Social na Condenação Pena e Excepcionalidade


Tópico 3: Argumentação Jurídica

Na argumentação jurídica, é necessário que o advogado destaque aspectos específicos do caso que tornem a condenação inadequada ou desproporcional. Isso inclui a análise do contexto fático, possíveis inconsistências nas provas ou a inexistência de dolo por parte do acusado.

Legislação:

Argumentação Jurídica na Defesa Absolvição por Inexistência de Dolo


Tópico 4: Proporcionalidade da Pena

O princípio da proporcionalidade da pena deve ser observado, especialmente em casos onde a aplicação da pena máxima pode ser desproporcional ao dano causado. A defesa pode argumentar que, considerando as circunstâncias do caso, uma eventual condenação deveria ser mitigada.

Legislação:

Proporcionalidade da Pena Mitigação da Pena


Tópico 5: Juntada das Provas Obrigatórias

A defesa deve reunir todas as provas obrigatórias que possam demonstrar a inconsistência da acusação. Isso pode incluir laudos periciais, depoimentos testemunhais e qualquer outro elemento que contrarie a versão apresentada pela acusação.

Legislação:

Juntada de Provas na Defesa Prova Pericial na Defesa


Tópico 6: Defesa na Contestação

Na contestação, a defesa pode buscar desqualificar as provas apresentadas pela acusação, demonstrando que são insuficientes para embasar uma condenação. Também é possível contestar a validade das provas ou a forma como foram obtidas.

Legislação:

Defesa na Contestação Penal Desqualificação de Provas


Tópico 7: Intimação das Partes

A intimação das partes é crucial para garantir o contraditório e a ampla defesa. O advogado deve assegurar que todas as comunicações processuais sejam feitas de forma regular, evitando nulidades.

Legislação:

Intimação das Partes no Penal Notificação Processual


Tópico 8: Prazo Prescricional e Decadencial

A defesa deve estar atenta aos prazos prescricionais e decadenciais, que podem ser utilizados para extinguir a punibilidade do acusado em casos onde o tempo tenha transcorrido sem o devido andamento processual.

Legislação:

Prazo Prescricional Penal Prazo Decadencial Penal


Tópico 9: Objeto Jurídico Protegido

O objeto jurídico protegido na defesa de um caso de estupro de vulnerável envolve a proteção dos direitos fundamentais do acusado, especialmente o direito a um julgamento justo e à ampla defesa.

Legislação:

Objeto Jurídico no Penal Defesa Penal


Tópico 10: Honorários Advocatícios

Os honorários advocatícios em uma defesa criminal podem variar significativamente, dependendo da complexidade do caso. É essencial que o advogado estipule valores justos, levando em conta a gravidade da acusação e o trabalho necessário para a defesa.

Legislação:

Honorários Advocatícios no Penal Honorários e Justiça Gratuita


Tópico 11: Valor da Causa

Embora o valor da causa em processos penais não seja calculado da mesma forma que em causas cíveis, é importante que o advogado tenha uma noção clara do valor que o processo pode representar em termos de honorários e custos.

Legislação:

Valor da Causa Penal Valor da Causa CPC


Tópico 12: Legitimidade Ativa e Passiva

Em uma defesa preliminar em casos de estupro de vulnerável, é essencial discutir a legitimidade ativa e passiva. A legitimidade ativa geralmente pertence ao Ministério Público, enquanto a passiva é do acusado. O advogado deve avaliar se as partes estão corretamente representadas e se há algum questionamento quanto à legitimidade.

Legislação:

Legitimidade Ativa no Penal Legitimidade Passiva no Penal


Tópico 13: Argumentações Jurídicas Possíveis

A defesa pode explorar várias argumentações jurídicas possíveis para demonstrar a ausência de dolo ou a inexistência de provas suficientes para sustentar a acusação. Deve-se considerar a possibilidade de pedir a absolvição sumária, questionar a validade das provas ou argumentar pela aplicação de uma pena menos gravosa.

Legislação:

Argumentações Jurídicas no Penal Absolvição Sumária no Penal


Tópico 14: Citação das Partes

Garantir que a citação das partes foi realizada corretamente é crucial para a validade do processo. A defesa deve assegurar que o acusado foi devidamente citado e que todas as formalidades processuais foram respeitadas.

Legislação:

Citação das Partes no Penal Citação Penal


Tópico 15: Natureza Jurídica do Instituto Envolvido

Entender a natureza jurídica do crime de estupro de vulnerável é essencial para a defesa. Trata-se de crime hediondo, com penas severas e procedimentos específicos. O advogado deve estar ciente da jurisprudência relacionada e das nuances que podem influenciar o julgamento.

Legislação:

Natureza Jurídica do Estupro de Vulnerável Crime Hediondo


 

 


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