Modelo de Ação de Adjudicação Compulsória de Imóvel por Cessão de Direitos Hereditários

Publicado em: 18/11/2024 Civel Direito Imobiliário
Modelo de petição inicial para Ação de Adjudicação Compulsória de imóvel adquirido por cessão de direitos hereditários. Inclui fundamentos legais e constitucionais, além de argumentação sobre os princípios da boa-fé objetiva, segurança jurídica e função social da propriedade.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da [Vara Cível] da Comarca de [Localidade]

Processo nº: [número do processo]

Autor: [Nome do autor], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número do CPF], residente e domiciliado na Rua [endereço completo], Cidade de [localidade], Estado de [estado], CEP [XXXXX-XXX], e-mail: [endereço eletrônico].

Réu: [Nome do réu], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número do CPF], residente e domiciliado na Rua [endereço completo], Cidade de [localidade], Estado de [estado], CEP [XXXXX-XXX], e-mail: [endereço eletrônico].

Assunto: Ação de Adjudicação Compulsória de Imóvel

Valor da Causa: R$ 35.000,00

I - DOS FATOS

O Autor firmou, em 21 de dezembro de 2013, um contrato de cessão de direitos hereditários sobre o imóvel situado na Rua [endereço completo], matrícula nº [número da matrícula], pelo valor de R$ 35.000,00, pagos à vista, conforme comprova o documento anexo.

Ocorre que o vendedor do imóvel, [Nome do vendedor falecido], adquiriu o bem por meio de contrato de compra e venda anteriormente registrado na matrícula do imóvel, mas faleceu antes de providenciar a transferência do imóvel para o seu nome. Posteriormente, os herdeiros do vendedor procederam à venda dos direitos hereditários ao Autor, sem que houvesse a regular transferência da titularidade do imóvel para o nome do de cujus e, posteriormente, para o nome do Autor.

Diante dessa situação, faz-se necessária a presente Ação de Adjudicação Compulsória, a fim de regularizar a situação do imóvel e possibilitar que o Autor obtenha o devido registro da propriedade em seu nome, conforme previsto em lei. A falta de transferência regular da titularidade causa insegurança jurídica ao Autor, que já investiu considerável montante financeiro no imóvel e vem exercendo sua posse de maneira ininterrupta e pacífica desde a data da aquisição dos direitos hereditários.

O Autor encontra-se em situação de vulnerabilidade em relação à propriedade do imóvel, uma vez que, apesar de ter cumprido todas as suas obrigações, não possui a titularidade formal do bem. Essa situação cria uma incerteza jurídica e impede o Autor de exercer plenamente os direitos inerentes à propriedade, como a disposição do imóvel, obtenção de financiamento ou mesmo a garantia de sua segurança patrimonial. Portanto, a adjudicação compulsória é a medida adequada para garantir a segurança jurídica e a efetivação dos direitos do Autor.

II - DO DIREITO

A presente Ação de Adjudicação Compulsória fundamenta-se no CCB/2002, art. 1.417, que prevê o direito do cessionário de direitos de compromissário comprador de obter a adjudicação do imóvel mediante o pagamento do preço avençado e a demonstração do cumprimento das obrigações contratuais. No caso em questão, o Autor cumpriu integralmente suas obrigações, pagando o valor acordado e estando na posse do imóvel desde a data da cessão de direitos. A adjudicação compulsória é o meio pelo qual o Autor busca garantir que a formalização da transferência da propriedade seja efetivada.

Ademais, o CPC/2015, art. 497, dispõe que é possível a adjudicação compulsória em situações nas quais o titular do direito à transferência da propriedade se vê impedido de obter a outorga da escritura pública, seja por falecimento do vendedor, seja por negativa dos herdeiros em proceder à transferência. Neste caso, a ausência de regularização por parte dos herdeiros impede o Autor de exercer plenamente seu direito à propriedade do bem. A falta de colaboração dos herdeiros para a transferência prejudica o Autor, que já cumpriu com todas as suas obrigações e, portanto, tem direito de ver reconhecida a sua condição de proprietário.

O direito de propriedade está assegurado pela CF/88, art. 5º, XXII, que garante o direito à propriedade como um direito fundamental. O Autor, ao adquirir os direitos hereditários e pagar o preço integralmente, adquiriu o direito à propriedade do imóvel, o que deve ser assegurado por meio da presente ação. A proteção ao direito de propriedade é um"'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

O Autor adquiriu, por meio de cessão de direitos hereditários, um imóvel situado na Rua [endereço completo], pelo valor de R$ 35.000,00, pagos integralmente em 21 de dezembro de 2013. Ocorre que o imóvel foi adquirido anteriormente pelo vendedor falecido, [Nome do vendedor], por meio de contrato de compra e venda, tendo o mesmo registrado o contrato na matrícula do imóvel, porém não chegou a transferir a titularidade para o seu nome antes de seu falecimento.

Com o falecimento do vendedor, os herdeiros procederam à venda dos direitos hereditários ao Autor, mas não regularizaram a titularidade do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis. Dessa forma, o Autor, embora tenha cumprido todas as suas obrigações contratuais e esteja na posse do imóvel, enfrenta dificuldades para obter o reconhecimento formal de sua propriedade. Essa situação gera insegurança jurídica e impede o Autor de dispor livremente do imóvel, limitando o exercício de direitos fundamentais inerentes à propriedade.

A presente Ação de Adjudicação Compulsória visa assegurar o direito do Autor à propriedade do imóvel, uma vez que cumpriu com todas as obrigações assumidas no contrato de cessão de direitos hereditários. O direito à adjudicação compulsória está previsto no CCB/2002, art. 1.417, que garante ao cessionário o direito de obter a transferência da titularidade do imóvel quando houver o cumprimento das obrigações contratuais e o pagamento integral do preço. A adjudicação compulsória, portanto, é um instrumento necessário para garantir que o Autor possa exercer plenamente seu direito de propriedade.

Defesas Possíveis da Parte Contrária: A parte contrária pode argumentar que a venda dos direitos hereditários não poderia ter sido realizada sem a prévia regularização da titularidade pelo de cujus. Contudo, essa argumentação não pode prosperar, uma vez que o Autor agiu de boa-fé e cumpriu todas as suas obrigações, sendo, portanto, injusto que seja impedido de obter o registro do imóvel em seu nome. Além disso, os herdeiros, ao realizar a cessão, assumiram o compromisso de viabilizar a transferência, de modo que a regularização é um direito do Autor. Qualquer resistência dos herdeiros configura um comportamento contrário à boa-fé e uma violação do dever de cooperação previsto no CCB/2002, art. 422.

Conceitos e Definições: A adjudicação compulsória é uma medida judicial que visa assegurar a transferência da titularidade de um imóvel ao adquirente que cumpriu todas as obrigações contratuais, mas que se vê impedido de obter a escritura definitiva por fatores alheios à sua vontade, como o falecimento do vendedor ou a negativa dos herdeiros em outorgar a escritura. A adjudicação compulsória é um meio de garantir a efetividade do direito de propriedade e assegurar que o adquirente tenha reconhecida a sua condição de proprietário, evitando que ele permaneça indefinidamente em uma situação de posse precária.

Considerações Finais: A adjudicação compulsória é essencial para garantir a efetividade do direito à propriedade e evitar que situações burocráticas ou a falta de colaboração dos herdeiros impeçam o adquirente de exercer plenamente seus direitos. No presente caso, o Autor cumpriu integralmente suas obrigações e deve ter seu direito reconhecido, garantindo-se a regularização do registro do imóvel em seu nome. A medida também é necessária para proteger o Autor contra possíveis reivindicações futuras dos herdeiros, assegurando que o imóvel esteja devidamente registrado em seu nome e que ele possa exercer todos os direitos decorrentes da propriedade, como a disposição, alienação ou uso do bem de forma segura e legal.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA DE IMÓVEL


1. Introdução:

Texto principal: A introdução estabelece o contexto da petição inicial, delimitando o tema central da ação de adjudicação compulsória. O objetivo é proporcionar ao magistrado uma visão clara dos fatos que motivaram a propositura da demanda e as razões que fundamentam o pedido judicial. Trata-se de uma ação voltada para regularizar a propriedade de imóvel adquirido mediante cessão de direitos hereditários, destacando a boa-fé do adquirente e a necessidade de segurança jurídica.

Nesse contexto, a petição demonstra que todas as condições legais para a adjudicação compulsória foram atendidas, ressaltando a posse ininterrupta e a ausência de impedimentos legais para o reconhecimento do direito de propriedade. A peça inicial deve ser estruturada com clareza e objetividade, para assegurar a procedência do pedido e evitar questionamentos desnecessários.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.227: Estabelece os requisitos para a aquisição e registro de propriedade imobiliária.  

Lei 6.015/1973, art. 167: Dispõe sobre a necessidade de registro público de imóveis para transferência de propriedade.  

Jurisprudência:


Introdução adjudicação compulsória  

Ação compulsória introdução  

Adjudicação início propriedade  


2. Adjudicação Compulsória:

Texto principal: A adjudicação compulsória é um instrumento jurídico destinado a regularizar situações em que o comprador de um imóvel, mesmo tendo cumprido integralmente suas obrigações contratuais, encontra resistência por parte do vendedor ou herdeiros em transferir formalmente a propriedade. Essa medida é essencial para garantir o direito de propriedade e assegurar que o bem seja registrado no nome de quem realmente o adquiriu.

Na prática, essa ação busca sanar omissões ou impedimentos que inviabilizem a transcrição do imóvel no registro público. É fundamental demonstrar, por meio de documentos e provas, que o autor da ação cumpriu integralmente com as condições do negócio jurídico, evidenciando a necessidade de intervenção judicial para assegurar a regularização do bem.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.417: Trata do direito real de aquisição em casos de contratos de promessa de compra e venda.  

Lei 6.015/1973, art. 225: Estabelece os requisitos para registros de imóveis derivados de ações judiciais.  

Jurisprudência:


Adjudicação compulsória registro  

Ação compulsória propriedade  

Compulsória direito registro  


3. Cessão de Direitos Hereditários:

Texto principal: A cessão de direitos hereditários ocorre quando um herdeiro transfere a terceiros os direitos relativos à sua parte na herança, antes da partilha definitiva. Essa modalidade de negociação é prevista em lei e pode incluir bens imóveis, desde que devidamente documentada e cumpridas as exigências legais.

A regularização do imóvel adquirido por cessão de direitos hereditários exige a comprovação de boa-fé na negociação e o cumprimento de todas as obrigações contratuais. Neste cenário, a adjudicação compulsória torna-se indispensável para que o cessionário possa obter a titularidade formal do bem, garantindo a segurança jurídica da operação.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.793: Regula a cessão de direitos hereditários e seus efeitos jurídicos.  

Lei 6.015/1973, art. 167: Define o registro obrigatório da cessão de direitos para efeitos legais.  

Jurisprudência:


Cessão direitos hereditários adjudicação  

Cessão herança registro  

Adjudicação cessão direitos  


4. Imóvel:

Texto principal: O imóvel, como objeto da ação de adjudicação compulsória, é um bem de natureza patrimonial que desempenha papel fundamental na garantia da segurança jurídica e da função social da propriedade. Para que o imóvel seja regularizado, é essencial que todas as etapas documentais sejam cumpridas, incluindo o registro no cartório competente, garantindo a formalização da propriedade.

A adjudicação compulsória visa assegurar que o imóvel passe a integrar formalmente o patrimônio do comprador ou cessionário, consolidando o direito de propriedade e permitindo seu pleno exercício. Essa regularização é indispensável para assegurar a segurança das relações jurídicas e evitar disputas futuras.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.225: Define os direitos reais, incluindo a propriedade de bens imóveis.  

Lei 6.015/1973, art. 167: Dispõe sobre o registro obrigatório de imóveis e seus efeitos.  

Jurisprudência:


Imóvel adjudicação compulsória  

Ação imóvel registro  

Registro imóvel direitos  


5. Ação de Adjudicação:

Texto principal: A ação de adjudicação compulsória é uma ferramenta judicial que tem como objetivo a regularização da propriedade de bens imóveis, garantindo ao comprador ou cessionário o registro do bem em seu nome. Trata-se de um mecanismo utilizado quando o vendedor ou herdeiros se recusam ou não podem formalizar a transferência do imóvel.

Essa ação requer que o autor demonstre, por meio de documentos e provas, a realização de todas as condições contratuais previstas, bem como a inexistência de impedimentos para a formalização do registro. O êxito da ação depende de uma argumentação clara e fundamentada, embasada em princípios legais e constitucionais.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.417: Regula o direito real de aquisição em contratos de promessa de compra e venda.  

Lei 6.015/1973, art. 225: Dispõe sobre a regularização de imóveis por meio de ações judiciais.  

Jurisprudência:


Ação adjudicação registro  

Compulsória imóvel ação  

Registro adjudicação compulsória  


6. Registro de Imóvel:

Texto principal: O registro de imóvel é o ato formal que assegura a publicidade, autenticidade e segurança jurídica de transações imobiliárias. Por meio do registro, o adquirente tem sua propriedade reconhecida perante terceiros, garantindo a regularidade e a proteção jurídica do bem.

Na ação de adjudicação compulsória, o registro é o objetivo final do processo, consolidando o direito de propriedade do autor. A ausência de registro impede o exercício pleno do direito, prejudicando a segurança das relações jurídicas e a função social do imóvel.

Legislação:


Lei 6.015/1973, art. 167: Estabelece o registro obrigatório de imóveis e suas implicações legais.  

CCB/2002, art. 1.245: Dispõe sobre os efeitos do registro de imóveis na consolidação da propriedade.  

Jurisprudência:


Registro imóvel adjudicação  

Imóvel compulsória registro  

Ação registro imóvel  


7. Herdeiros:

Texto principal: Os herdeiros desempenham um papel crucial na ação de adjudicação compulsória, especialmente em casos que envolvem cessão de direitos hereditários. A oposição ou inércia por parte dos herdeiros pode ser um dos fatores que motivam a propositura da ação, visando superar obstáculos para a transferência formal do imóvel.

É essencial demonstrar que os herdeiros foram devidamente citados no processo e que não há impedimentos legais ou contratuais para a adjudicação. A regularização do imóvel garante segurança jurídica tanto para os herdeiros quanto para o cessionário, evitando disputas futuras.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.784: Estabelece o princípio da saisine e os direitos dos herdeiros.  

CCB/2002, art. 1.793: Regula a cessão de direitos hereditários.  

Jurisprudência:


Herdeiros adjudicação imóvel  

Compulsória cessão herdeiros  

Ação imóvel herdeiros  


8. Propriedade:

Texto principal: A propriedade é um direito real que confere ao titular o domínio pleno ou limitado sobre um bem, com possibilidade de uso, gozo e disposição. Em ações de adjudicação compulsória, o reconhecimento da propriedade é fundamental para garantir que o adquirente possa exercer seus direitos de maneira plena e segura.

O direito de propriedade está relacionado à função social e deve ser exercido em conformidade com os princípios constitucionais. Regularizar a propriedade por meio de adjudicação compulsória assegura não apenas o titular, mas também a sociedade, evitando disputas e irregularidades na posse e no uso do imóvel.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.228: Define o direito de propriedade e suas limitações.  

CF/88, art. 5º, XXII: Assegura o direito de propriedade como garantia fundamental.  

Jurisprudência:


Propriedade adjudicação compulsória  

Direito propriedade imóvel  

Propriedade imóvel ação  


9. Matrícula do Imóvel:

Texto principal: A matrícula do imóvel é o registro formal que individualiza e identifica juridicamente um bem perante o sistema de registros públicos. É por meio da matrícula que se consolida a publicidade e a segurança das transações imobiliárias, sendo elemento indispensável em uma ação de adjudicação compulsória.

A ausência de matrícula regular ou o registro incompleto pode gerar insegurança jurídica e inviabilizar a alienação ou uso pleno do imóvel. A regularização da matrícula, via adjudicação compulsória, é fundamental para assegurar o cumprimento dos princípios de publicidade e boa-fé nas relações imobiliárias.

Legislação:


Lei 6.015/1973, art. 176: Dispõe sobre a obrigatoriedade e o conteúdo da matrícula do imóvel.  

CCB/2002, art. 1.245: Estabelece a transferência de propriedade mediante registro.  

Jurisprudência:


Matrícula imóvel registro  

Adjudicação compulsória matrícula  

Registro matrícula imóvel  


10. Boa-Fé Objetiva:

Texto principal: A boa-fé objetiva é um princípio fundamental no direito civil, que norteia as relações jurídicas de forma ética e transparente. Nas ações de adjudicação compulsória, a boa-fé objetiva é essencial para demonstrar que o adquirente agiu corretamente, cumprindo com suas obrigações contratuais e buscando a regularização do imóvel de forma legítima.

A invocação desse princípio fortalece o pedido de adjudicação, evidenciando a conduta honesta e de acordo com os padrões exigidos pela lei. A boa-fé objetiva garante equilíbrio nas relações e promove a segurança jurídica nas transações imobiliárias.

Legislação:


CCB/2002, art. 422: Estabelece o dever de boa-fé objetiva nos contratos.  

CCB/2002, art. 113: Define a interpretação dos negócios jurídicos conforme a boa-fé.  

Jurisprudência:


Boa-fé imóvel adjudicação  

Compulsória boa-fé registro  

Boa-fé objetiva ação  


11. Segurança Jurídica:

Texto principal: A segurança jurídica é um princípio constitucional que visa assegurar estabilidade, previsibilidade e proteção nas relações jurídicas. Em ações de adjudicação compulsória, esse princípio é primordial para garantir que o adquirente tenha seu direito reconhecido e formalizado, afastando quaisquer riscos de contestação futura.

O respeito à segurança jurídica é essencial para promover a confiança nas transações imobiliárias e para consolidar os direitos de propriedade e posse do adquirente, conforme a legislação vigente.

Legislação:


CF/88, art. 5º, XXXVI: Garante a segurança jurídica em atos e contratos.  

Lei 6.015/1973, art. 222: Estabelece procedimentos para segurança nas transações imobiliárias.  

Jurisprudência:


Segurança jurídica adjudicação  

Compulsória segurança jurídica  

Segurança registro imóvel  


12. Função Social da Propriedade:

Texto principal: A função social da propriedade é um princípio constitucional que condiciona o exercício do direito de propriedade à sua utilização em conformidade com o bem-estar social. Em ações de adjudicação compulsória, é fundamental demonstrar que a regularização do imóvel contribui para o cumprimento dessa função, beneficiando não apenas o adquirente, mas também a coletividade.

O princípio assegura que a propriedade não seja utilizada de maneira arbitrária, reforçando a necessidade de sua regularização para fins habitacionais, comerciais ou sociais.

Legislação:


CF/88, art. 5º, XXIII: Estabelece a função social da propriedade.  

CCB/2002, art. 1.228, §1º: Define os limites da função social da propriedade.  

Jurisprudência:


Função social propriedade  

Adjudicação função social  

Propriedade social ação  


13. Posse Ininterrupta:

Texto principal: A posse ininterrupta é um requisito essencial em ações de adjudicação compulsória, especialmente quando envolve o uso contínuo e pacífico do imóvel. Ela comprova que o adquirente exerce domínio de fato sobre o bem, legitimando o pedido de transferência de propriedade.

A demonstração da posse ininterrupta, por meio de provas documentais e testemunhais, fortalece a argumentação jurídica, evidenciando o cumprimento das condições legais para a adjudicação.

Legislação:


CCB/2002, art. 1.196: Define posse e seus requisitos.  

CCB/2002, art. 1.238: Regula os prazos para aquisição de propriedade por posse.  

Jurisprudência:


Posse ininterrupta ação  

Adjudicação posse registro  

Posse imóvel compulsória  


14. Considerações Finais:

Texto principal: A ação de adjudicação compulsória é um instrumento essencial para garantir o direito de propriedade e a regularização de imóveis. A fundamentação jurídica adequada, embasada em princípios como a boa-fé objetiva, a segurança jurídica e a função social da propriedade, assegura o êxito na obtenção do título definitivo.

A formalização da propriedade não apenas beneficia o adquirente, mas também promove a regularidade e a justiça no sistema imobiliário, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e harmonioso das relações jurídicas e sociais.

Legislação:


CF/88, art. 5º, XXII e XXIII: Direitos fundamentais à propriedade e sua função social.  

Lei 6.015/1973, art. 167: Procedimentos de registro de imóveis.  

Jurisprudência:


Adjudicação compulsória final  

Propriedade regularização final  

Compulsória considerações final  


 


solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Modelo de Minuta de Inventário Extrajudicial Cumulativo com Partilha, Adjudicação e Cessão de Herança

Modelo de Minuta de Inventário Extrajudicial Cumulativo com Partilha, Adjudicação e Cessão de Herança

Publicado em: 25/07/2024 Civel Direito Imobiliário

Modelo de minuta de inventário extrajudicial cumulativo com partilha, adjudicação e cessão de herança, abrangendo todos os aspectos legais e procedimentos necessários para a partilha dos bens deixados por um proprietário falecido e subsequente cessão dos direitos hereditários para uma terceira pessoa.

Acessar

Modelo de Petição de Cessão de Direitos Hereditários por Instrumento Particular

Modelo de Petição de Cessão de Direitos Hereditários por Instrumento Particular

Publicado em: 04/06/2024 Civel Direito Imobiliário

Modelo de petição para cessão de direitos hereditários por instrumento particular, com fundamentação legal e argumentação jurídica para a formalização e reconhecimento da cessão de direitos sobre bens de herança.

Acessar

Modelo de Petição para Adjudicação Compulsória Extrajudicial de Imóvel – Contrato Quitado e Vendedora Falecida

Modelo de Petição para Adjudicação Compulsória Extrajudicial de Imóvel – Contrato Quitado e Vendedora Falecida

Publicado em: 26/09/2024 Civel Direito Imobiliário

Modelo de petição para adjudicação compulsória extrajudicial de imóvel, com base no Lei 6.015/1973, art. 216-A da Lei de Registros Públicos. A peça trata de uma situação em que o contrato de compra e venda foi quitado, mas a vendedora faleceu antes de outorgar a escritura. O Requerente pleiteia o reconhecimento de sua propriedade com base nos documentos comprobatórios anexados.

Acessar

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 19,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 29,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 26,63 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 79,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 21,65 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 129,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 15,70 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 219,90

Parcele em até 6x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.