Modelo de Agravo Interno Contra Decisão Monocrática - Reversão de Guarda

Publicado em: 28/10/2024 Civel Familia
Modelo de petição de agravo interno contra decisão monocrática que reverteu a guarda em favor da mãe biológica, desconsiderando a guarda compartilhada com fixação do domicílio do menor na mãe afetiva. Contém fundamentos legais, princípios aplicáveis e narrativa dos fatos e defesas possíveis.
Exmo. Sr. Dr. Desembargador Relator do Tribunal de Justiça de ____________

[Nome do Agravante], brasileiro(a), [estado civil], [profissão], inscrito(a) no CPF nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], e com endereço eletrônico [e-mail do agravante], por intermédio de seu advogado, com procuração anexa (CPC/2015, art. 319, § 1º), vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., interpor o presente

AGRAVO INTERNO

em face da decisão monocrática que reverteu a guarda unilateral do menor [Nome do Menor] em favor da mãe biológica [Nome da Mãe Biológica], pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

I - DA DECISÃO AGRAVADA

A decisão monocrática proferida por V. Exa. reverteu a guarda unilateral do menor, que antes estava fixada em favor da mãe afetiva [Nome da Mãe Afetiva], e estabeleceu a guarda unilateral em favor da mãe biológica, alterando, assim, o domicílio do infante.

Cumpre salientar que, anteriormente, havia decisão que concedia a guarda compartilhada do menor, fixando o domicílio principal na residência da mãe afetiva, o que garantia ao infante estabilidade, segurança e continuidade de vínculos já estabelecidos.

II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Nos termos do CF/88, art. 227, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a garantir seu melhor interesse. A reversão da guarda do menor para a mãe biológica, sem a devida consideração do princípio do melhor interesse da criança, viola frontalmente este dispositivo constitucional.

O Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 1.584, §5º) estabelece que a guarda deverá sempre atender ao melhor interesse do menor, e que, havendo vínculo afetivo consolidado com o guardião, tal aspecto deve ser especialmente considerado. A decisão monocrática desconsiderou o vínculo afetivo já estabelecido entre o menor e a"'>...

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito e Defesas Possíveis

Este agravo interno visa impugnar a decisão monocrática que reverteu a guarda unilateral do menor em favor da mãe biológica, desconsiderando o princípio do melhor interesse da criança, que até então residia com a mãe afetiva em guarda compartilhada. A decisão monocrática alterou a estabilidade do menor sem considerar adequadamente os vínculos afetivos já estabelecidos.

Entre as defesas que podem ser opostas pela parte contrária estão:

  1. Melhor Interesse da Criança: a parte contrária pode argumentar que a mãe biológica é a pessoa mais apta para exercer a guarda, considerando a necessidade de convivência entre mãe e filho.

  2. Vínculo Biológico: a mãe biológica pode alegar que o vínculo sanguíneo deve prevalecer sobre a guarda afetiva, principalmente se não houver comprovação de negligência ou risco ao menor em sua companhia.

  3. Capacidade de Cuidado: pode-se argumentar que a mãe biológica possui melhores condições financeiras e de cuidado em relação à mãe afetiva, sendo, portanto, mais adequada para a guarda do menor.

Considerações Finais

O agravo interno é o instrumento adequado para impugnar decisões monocráticas que afetam o interesse de menores. A reanálise da reversão de guarda deve ser pautada no princípio do melhor interesse da criança, assegurando que sua estabilidade, bem-estar e vínculos afetivos sejam preservados. A análise colegiada de questões tão sensíveis visa evitar decisões precipitadas que possam comprometer o desenvolvimento saudável do menor.



TÍTULO:
AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE REVERTEU A GUARDA EM FAVOR DA MÃE BIOLÓGICA


1. Introdução

Este agravo interno visa reverter uma decisão monocrática que alterou a guarda de um menor para a mãe biológica, ignorando o regime de guarda compartilhada previamente estabelecido, com domicílio fixado na mãe afetiva. Este recurso argumenta que o vínculo socioafetivo entre o menor e a mãe afetiva foi desconsiderado, violando o princípio do melhor interesse da criança.

Legislação:

CF/88, art. 227 – Direito fundamental da criança à proteção e convivência familiar.

CCB/2002, art. 1.584 – Guarda compartilhada com foco no melhor interesse do menor.

ECA, art. 19 – Direito ao convívio familiar como prioridade.

Jurisprudência:

Guarda Compartilhada e Melhor Interesse da Criança

Decisão Monocrática e Guarda

Guarda Socioafetiva


2. Agravo Interno em Matéria de Guarda

O agravo interno busca assegurar o duplo grau de jurisdição, garantindo o contraditório e a ampla defesa. Decisões monocráticas que modificam o lar do menor necessitam de revisão criteriosa, pois tocam diretamente no melhor interesse da criança. A reversão da guarda, nesse caso, favorece a mãe biológica sem considerar os laços e estabilidade emocional oferecidos pela mãe afetiva.

Legislação:

CPC/2015, art. 1.021 – Recurso contra decisão monocrática, preservando o contraditório.

CF/88, art. 5º, XXXV – Acesso à Justiça para defesa de direitos.

CCB/2002, art. 1.634 – Direitos dos pais em relação aos filhos, priorizando o bem-estar infantil.

Jurisprudência:

Agravo Interno em Questões de Guarda

Guarda do Menor e Melhor Interesse

Guarda Afetiva e Biológica


3. Decisão Monocrática e Reversão de Guarda

A decisão monocrática que transfere a guarda deve ser fundamentada no melhor interesse do menor e amparada por provas robustas. No caso em tela, ao fixar a guarda exclusivamente na mãe biológica, sem uma avaliação do vínculo estabelecido com a mãe afetiva, a decisão viola o princípio da estabilidade emocional do menor, que deveria prevalecer.

Legislação:

CPC/2015, art. 932 – Faculta decisão monocrática em casos específicos.

ECA, art. 100 – Garante medidas protetivas que assegurem o melhor interesse do menor.

CCB/2002, art. 1.634 – Determina que a guarda é tanto um direito quanto um dever, sempre em prol do menor.

Jurisprudência:

Reversão de Guarda por Decisão Monocrática

Melhor Interesse do Menor

Relação Socioafetiva e Guardião


4. Guarda Compartilhada com a Mãe Afetiva

A guarda compartilhada, com domicílio do menor na mãe afetiva, resguarda o direito da criança à convivência familiar ampla e preserva o vínculo afetivo já consolidado. A reversão sem uma análise adequada desse contexto emocional ignora o princípio da prioridade absoluta dos direitos da criança.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.584, § 2º – Estabelece guarda compartilhada como regra em prol do melhor interesse.

CF/88, art. 227 – Proteção integral à criança e ao adolescente.

ECA, art. 4º – Direciona para convivência familiar como direito do menor.

Jurisprudência:

Guarda Compartilhada e Melhor Interesse

Guarda Socioafetiva e Menor

Domicílio do Menor com Mãe Afetiva


5. Melhor Interesse da Criança

O princípio do melhor interesse da criança orienta as decisões judiciais sobre guarda, promovendo o desenvolvimento emocional saudável. Ao priorizar o vínculo afetivo estabelecido com a mãe afetiva, o Judiciário preserva a continuidade do ambiente familiar em que a criança se desenvolveu, evitando rupturas que possam ser prejudiciais ao seu bem-estar.

Legislação:

ECA, art. 100, parágrafo único, IV – Determina que o melhor interesse do menor deve ser o critério prioritário.

CF/88, art. 227 – Protege a criança e o adolescente com prioridade absoluta.

CCB/2002, art. 1.584, § 5º – Guarda com foco no bem-estar do menor.

Jurisprudência:

Melhor Interesse da Criança

Guarda e Melhor Interesse

Conveniência Familiar do Menor


6. Modelo de Petição de Agravo Interno

O modelo de petição de agravo interno deve argumentar que a decisão monocrática ignorou o vínculo afetivo e a estabilidade emocional proporcionada pela mãe afetiva, requerendo, assim, a reconsideração e a manutenção da guarda compartilhada com fixação do domicílio na mãe afetiva. A peça deve se pautar no melhor interesse da criança, citando precedentes jurisprudenciais e fundamentos legais.

Legislação:

CPC/2015, art. 1.021 – Regula o agravo interno para revisão de decisão monocrática.

ECA, art. 19 – Garante a criança o direito ao convívio familiar e proteção integral.

CF/88, art. 227 – Priorização dos direitos de crianças e adolescentes.

Jurisprudência:

Modelo de Agravo Interno sobre Guarda

Reversão de Guarda com Mãe Afetiva

Melhor Interesse e Relação Afetiva


7. Guarda Unilateral em Favor da Mãe Biológica

A guarda unilateral em favor da mãe biológica não deve ser imposta sem considerar o vínculo afetivo consolidado com a mãe afetiva. A decisão que transfere a guarda unilateral à mãe biológica sem considerar esses aspectos contraria o princípio do melhor interesse do menor, pois ignora a segurança emocional e familiar já proporcionada pela mãe afetiva.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.584, § 1º – Prevê a guarda unilateral em situações específicas, sempre em prol do melhor interesse.

CF/88, art. 227 – Foca na proteção da criança e do adolescente.

ECA, art. 28 – Consolida a importância do vínculo afetivo como elemento essencial na formação do menor.

Jurisprudência:

Guarda Unilateral com Mãe Biológica

Melhor Interesse e Guarda Unilateral

Guarda Afetiva e Vínculo


8. Considerações Finais

Este agravo interno reafirma a necessidade de priorizar o melhor interesse da criança, resguardando o vínculo afetivo estabelecido e a continuidade da guarda compartilhada com a mãe afetiva. Ressalta-se que o foco deve ser na estabilidade emocional do menor, respeitando os direitos fundamentais assegurados no ordenamento jurídico brasileiro. Solicita-se, assim, a reconsideração da decisão para restabelecimento da guarda compartilhada, assegurando o bem-estar e a integridade emocional da criança.

Jurisprudência:

Melhor Interesse e Guarda Afetiva

Guarda Compartilhada e Socioafetividade

Guarda Unilateral e Melhor Interesse


 


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