Legislação
Decreto 2.366, de 05/11/1997
Capítulo II - DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS (Ir para)
Seção III - DA LICENÇA COMPULSÓRIA (Ir para)
Art. 22- O requerimento de licença compulsória deverá ser instruído com:
I - a qualificação do requerente;
II - a qualificação do titular do direito sobre a cultivar;
III - a denominação e a descrição suficiente da cultivar;
IV - os motivos do requerimento, observado o disposto no art. 28 da Lei 9.456/1997;
V - prova escrita de que o requerente esgotou todas as providências ao seu alcance, no sentido de negociar proposta de licença voluntária apresentada ao titular da cultivar ou ao seu procurador;
VI - prova de que o requerente goza de capacidade financeira e técnica para a exploração da cultivar, consubstanciada em:
a) área de sua propriedade ou cooperada;
b) capacidade de beneficiamento de sementes;
c) capacidade de armazenamento;
d) responsável técnico;
e) laboratório próprio ou de terceiros para análise de sementes;
f) rede de distribuição de sementes;
g) relação de clientes;
h) relação descritiva das cultivares por ele produzidas e comercializadas, por gênero ou espécie vegetal;
i) prova do seu registro, como produtor de sementes, no Ministério da Agricultura e do Abastecimento;
j) capital compatível com os custos da operação;
VII - outras provas exigidas em ato específico do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, observado, se for o caso, o disposto no art. 35 deste Decreto.
§ 1º - O requerente indicará, ainda, a existência de licença voluntária sobre a cultivar, concedida a terceiros, e de ação judicial pendente, pertinente ao mesmo assunto, se delas tiver conhecimento.
§ 2º - É dever do SNPC e do CADE guardar sigilo, na forma da lei, sobre as informações prestadas pelo requerente.
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