Jurisprudência Selecionada

Doc. LEGJUR 271.5985.7610.3233

1 - TJSP Contrato bancário. Ação de revisão contratual. Empréstimo Consignado.

Prescrição e decadência. preliminares do réu. inocorrência. Negócio jurídico de trato sucessivo. prescrição que deve ser contada a partir do pagamento da última prestação. Não incidência do disposto no art. 178 do CC, uma vez que a relação é de consumo. Aplica-se, portanto, as regras do CDC. Providências requeridas pelo réu em contrarrazões . desnecessidade. Réu que pode providenciar por conta própria. O réu, verificando indícios de irregularidades, pode comunicar os órgãos competentes para que averiguem a licitude ou não do ato praticado pelo advogado do autor. Juros. Limitação das taxas de juros remuneratórios estabelecida pela instrução normativa do INSS para os casos de empréstimos consignados. Contrato firmado que aplica taxa de juros diversa da determinada pela instrução normativa 28/2008 do INSS, atualizada para instrução normativa 1.016/2015. A taxa de juros pactuada no contrato é abusiva, uma vez que não respeitou a limitação determinada pela Instrução Normativa do INSS para os casos de empréstimo consignado em folha de pagamento do INSS. Deve ser aplicada a taxa de juros 2,34% a.m. para o custo efetivo total, como consta da referida Instrução Normativa. Repetição do indébito. De forma simples ou compensado. A repetição do indébito deve ocorrer de forma simples, pois não restou caracterizada a má-fé do réu e nem violação a boa-fé objetiva, já que o percentual da CET estava sendo cobrado no percentual pactuado. Eventual saldo devedor poderá ser compensado com o saldo credor. Ação parcialmente procedente. ônus de sucumbência atribuído ao réu. Apelação parcialmente provida

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