Jurisprudência Selecionada
1 - TJSP Apelação - Execução fiscal - Débitos de «taxa licença funcionam. dos exercícios de 2016 a 2018 - Município de Cotia - Sentença que homologou o cancelamento da CDA referente ao exercício 2018 e extinguiu a execução nos termos do CPC, art. 485, VI, reconhecendo a impossibilidade de acolhimento do pedido de redirecionamento do feito executivo e a irregularidade do direcionamento originário da demanda porque «na data do ajuizamento da execução a empresa executada já havia encerrado regularmente suas atividades, ou seja, em 17/07/2017, conforme distrato social registrado na Junta Comercial - JUCESP, indicando que «caberia ao fisco municipal ter formalizado o lançamento em face do sócio da empresa executada, não sendo possível proceder tal regularização no bojo da execução fiscal, mediante a inclusão do referido sócio no pólo passivo da presente demanda, nos termos da Súmula 392/STJ - Insurgência da Municipalidade - Cabimento em parte - Inviabilidade de reconhecer que os documentos juntados são hábeis a afastar a regularidade dos lançamentos dos exercícios de 2016 e 2017 em nome da empresa, com distrato registrado na Jucesp em 17/07/2017 - Providência indicada que não permite reconhecer, por si só, que houve a dissolução regular da empresa, configurada quando há o pagamento do passivo tributário, o que, evidentemente, não ocorreu na hipótese em análise - Precedentes do C. STJ e desta Câmara - Inexistência de documentos nos autos demonstrando a irregularidade dos lançamentos e a ausência dos fatos geradores, a inviabilizar a extinção do feito, como ocorrido - Pedido formulado pelo exequente que não foi de alteração do polo passivo da lide, mas sim redirecionamento, o que não guarda relação com o previsto na Súmula 392, do C. STJ e, em princípio, tem amparo na Súmula 435, do C. STJ, e nas teses jurídicas firmadas pela mesma Corte Superior nos temas de recursos repetitivos números 630 e 981 - Entretanto, no caso concreto, a Municipalidade pediu o redirecionamento da demanda à sócia Kelly Cristina Ferreira Silva, que, segundo a documentação ofertada pelo próprio exequente, não possuia poderes de administração na sociedade, a impedir o redirecionamento pleiteado - Impossibilidade do redirecionamento a quem figurava apenas como sócio, sem poderes gerenciais ou administrativos - Precedentes - Sentença anulada, determinado-se o prosseguimento do feito executivo, mas sem o redirecionamento pretendido - Recurso parcialmente provido
(Íntegra e dados do acórdão exclusivo para clientes)
Plano mensal por R$ 19,90 veja outros planos
Cadastre-se e adquira seu pacote