Jurisprudência Selecionada

Doc. LEGJUR 553.4415.2217.1487

1 - TJSP DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPENHORABILIDADE DE BEM DE FAMÍLIA. EXCESSO DE PENHORA. NEGADO PROVIMENTO. I. 

Caso em Exame. Agravo de instrumento interposto contra decisão que rejeitou alegação de omissão pela não fixação de honorários advocatícios, e, quanto a arguição de fraude à execução reiterou que o credor deve apresentar os dados dos donatários menores. O recorrente alega que o imóvel é residência familiar e que houve excesso de penhora, além de pleitear fixação de honorários advocatícios. II. Questão em Discussão. 2. A questão em discussão consiste em: (i) a impenhorabilidade do imóvel por ser bem de família; (ii) a alegação de excesso de penhora; (iii) a fixação de honorários advocatícios sobre o valor executado em excesso. III. Razões de Decidir. 3. A impenhorabilidade de bem de família é norma de ordem pública e deve ser reconhecida de ofício, mesmo que o executado não seja mais proprietário devido à doação. 4. Não foi apreciado ainda se a doação do imóvel foi em fraude à execução, devendo-se aguardar decisão na origem. O acolhimento de mera impugnação a atualização de cálculo, que se faz normalmente no curso do cumprimento de sentença, não configura excesso de execução, não havendo condenação em honorários. IV. Dispositivo e Tese. 5. Nega-se provimento ao agravo de instrumento. Tese de julgamento: 1. A fraude à execução e a impenhorabilidade de bem de família devem ser apreciadas primeiramente no Juízo de origem. 2. O equívoco na atualização de cálculo no curso da execução não configura excesso de execução. Legislação Citada: CPC/2015, art. 917, § 2º; art. 525. Jurisprudência Citada: STJ, Tema 410... ()

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