Jurisprudência Selecionada
1 - TJSP Declaratória de inexistência de débito e danos morais. Autor que nega ter contratado empréstimo consignado. Procedência parcial. Fraude. Devolução em dobro dos valor que foram descontados do benefício do autor, sem se falar em danos morais. Inconformismo do réu. Descabimento. Contrato cedido ao réu na mesma data em teria sido celebrado pelo autor, sendo o valor liberado pelo banco cedente, remetido para conta bancária diversa daquela em que o autor recebe o benefício previdenciário. Elementos de convicção que se somam a impossibilidade de se verificar a autenticidade da assinatura eletrônica aposta no contrato digital e a precariedade probatória de cópia de documentos pessoais e fotografia do rosto (selfie) do suposto contratante, dados que podem ser encontrados na internet. Cabia ao réu, enquanto instituição financeira, provar que a conta para a qual o banco cedente remeteu o montante do empréstimo, pertence ao autor, ônus do qual não se desincumbiu, sendo silente a contestação sobre tal questão. Responsabilidade objetiva, estampada no art. 927, parágrafo único do CC e no CDC, art. 14, consoante orientação da Súmula 479/STJ. Restituição em dobro dos valores descontados. Fraude oriunda de falha no sistema de contratação, o que retira a possibilidade de se falar em engano justificável ou ausência de má-fé. Recurso desprovido
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