Modelo de Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais contra Caixa Econômica Federal devido a Fraudes Bancárias
Publicado em: 26/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorAÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com fundamento no art. 319 do CPC/2015, propor a presente:
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
Em face de Caixa Econômica Federal, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
O Autor foi vítima de duas fraudes distintas que lhe causaram prejuízos materiais e morais.
No primeiro caso, o Autor recebeu, via WhatsApp, um boleto bancário adulterado, supostamente enviado por seu filho, para pagamento de uma dívida. Confiando na autenticidade da mensagem e do boleto, o Autor realizou o pagamento, que foi direcionado a um terceiro fraudador. Tal situação gerou prejuízo financeiro e abalo emocional ao Autor.
No segundo caso, o Autor teve valores indevidamente sacados de sua conta vinculada ao FGTS por meio de um empréstimo fraudulento realizado por terceiros, sem sua autorização ou anuência. A responsabilidade pela guarda e segurança dos dados bancários do Autor é da Ré, Caixa Econômica Federal, que falhou em seu dever de proteção, permitindo a ocorrência da fraude.
Ambas as situações configuram falha na prestação de serviços da Ré, ensejando o dever de indenizar os danos materiais e morais sofridos pelo Autor.
DO DIREITO
A responsabilidade civil da Ré está fundamentada no art. 14 do CDC, que estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores de serviços pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de serviços. No caso em tela, a Ré não adotou as medidas necessárias para garantir a segurança dos dados do Autor, permitindo a ocorrência das fraudes.
Além disso, a Súmula 479 do STJ dispõe que "as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias". No caso do saque indevid"'>...