Jurisprudência Selecionada

Doc. LEGJUR 544.5197.7537.1642

1 - TJSP Apelação cível. Execução fiscal. Parcela de IPTU e taxa de iluminação pública do exercício de 2019. A sentença acolheu a exceção de pré-executividade apresentada pelo executado e extinguiu a execução por vício de ilegitimidade passiva. Necessidade de reforma. Com efeito, a alegação de ilegitimidade passiva apresentada pelo excipiente não apresenta juridicidade, diante da ausência de registro do título translativo da propriedade. Legitimidade passiva configurada. Inteligência do teor da Súmula 399/STJ, a qual preceitua caber ao legislador municipal a eleição do sujeito passivo tributário do IPTU, com o escopo de facilitar a arrecadação. Decisão proferida em consonância com o disposto nos CTN, art. 34 e CTN art. 123 e 1.245 do CC. Validade da exação, eis que enquanto a referida escritura não for devidamente registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis, o compromissário vendedor continua a figurar como proprietário do bem imóvel atrelado à exação. Outrossim, os pactos celebrados entre particulares não podem ser opostos ao Fisco e não têm o condão de desnaturar regras fiscais referentes à sujeição passiva. Dá-se provimento ao apelo fazendário, com a inversão dos ônus sucumbenciais, nos termos do acórdão.

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