Modelo de Ação Anulatória de Débito Fiscal Municipal: Pedido de Suspensão e Anulação de Débitos de IPTU em Nome de Terceiro Não Proprietário
Publicado em: 04/12/2024 AdministrativoProcesso Civil Execução Fiscal Direito Imobiliário TributárioAÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL MUNICIPAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE __________
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº __________, RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________;
Nome do Réu: MUNICÍPIO DE __________, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________.
PREÂMBULO
O Autor, por meio de seu advogado infra-assinado (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL MUNICIPAL, com fundamento no art. 319 do CPC/2015, em face do MUNICÍPIO DE __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
Em 1990, o Autor vendeu um lote de terreno localizado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, por meio de escritura pública devidamente lavrada em cartório. Todavia, a compradora não realizou o registro da escritura perante o Registro Geral de Imóveis (RGI), permanecendo o imóvel em nome do Autor.
Em 2007, o Autor comunicou à Prefeitura Municipal a transferência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o nome da compradora. Contudo, o referido tributo continuou sendo lançado em nome do Autor, que passou a ser alvo de diversas ações de execução fiscal, incluindo pedidos de penhora online sobre suas contas bancárias.
Ressalte-se que o Autor não possui qualquer vínculo com a compradora desde a venda do imóvel e desconhece seu paradeiro. Em um dos processos de execução fiscal, houve parcelamento da dívida sem a anuência do Autor, sendo que a intimação foi assinada por terceiro desconhecido, o que reforça a nulidade dos atos praticados.
DO DIREITO
A presente ação encontra amparo no art. 319 do CPC/2015, que exige a exposição dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido, bem como a indicação das provas pretendidas e do valor da causa.
O débito fiscal objeto da presente demanda é nulo, uma vez que o Autor não é o legítimo proprietário do imóvel desde 1990, conforme comprova a escritura pública de venda e compra. O Código Tributário Nacional (CTN), em seu art. 123, dispõe que "a convenção entre particulares, relativa à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não pode ser oposta à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito "'>...