Modelo de Ação Declaratória de Nulidade de Eleição por Violação aos Princípios da Legalidade, Moralidade e Impessoalidade em Fundação de Utilidade Pública

Publicado em: 04/12/2024 CivelProcesso CivilConstitucional Eleitoral
Documento jurídico que apresenta Ação Declaratória de Nulidade de Eleição referente a irregularidades em processo eleitoral realizado por uma Fundação de utilidade pública. A ação aponta vícios insanáveis, como violação aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade, nepotismo, e descumprimento de normas estatutárias. Fundamentada no art. 37 da CF/88, art. 485 do CPC/2015 e jurisprudência, a petição requer liminar para suspensão dos efeitos da eleição e declaração de sua nulidade definitiva, além de condenação da Fundação ao pagamento de custos processuais e honorários advocatícios.

AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ELEIÇÃO

PREÂMBULO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.

Autor: [Nome completo do autor, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Réu: Fundação [Nome da Fundação], pessoa jurídica de direito privado, com sede em [endereço completo].

Valor da causa: R$ [valor].

DOS FATOS

O presente caso versa sobre a nulidade da eleição realizada pela Fundação [Nome da Fundação] para o mandato de 2024 a 2028. Após a anulação da eleição anterior, referente ao quadriênio de 2020 a 2024, por decisão judicial, foi nomeado provisoriamente o Conselho Superior para completar o mandato até o final do quadriênio. Contudo, no dia 27 de outubro de 2024, o mesmo Conselho Superior realizou nova eleição, na qual apenas os sete membros do próprio Conselho participaram como eleitores, em flagrante violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Além disso, há indícios claros de nepotismo, uma vez que membros do Conselho elegeram parentes próximos para cargos de direção, comprometendo a lisura e a imparcialidade do processo eleitoral. Tal conduta afronta os princípios constitucionais e estatutários que regem as fundações de utilidade pública.

DO DIREITO

A eleição realizada no dia 27 de outubro de 2024 apresenta vícios insanáveis que comprometem sua validade. Inicialmente, destaca-se a violação do princípio da legalidade, previsto na CF/88, art. 37, caput, uma vez que o processo eleitoral não observou as normas estatutárias da Fundação [Nome da Fundação], que exigem ampla participação dos membros aptos a votar.

Ademais, a prática de nepotismo contraria o princípio da moralidade administrativa, também previsto na CF/88, art. 37, caput. A eleição de parentes próximos dos membros do Conselho Superior compromete a imparcialidade e a transparência do processo, configurando abuso de poder e desvio de finalidade.

O CPC/2015, art. 485, I, prevê que atos administrativos ou judiciais que apresentem vícios de nulidade absoluta podem "'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Informações complementares

Ação Declaratória de Nulidade de Eleição

1. Contexto Fático

O caso em análise refere-se à ação movida pelo autor contra a Fundação [Nome da Fundação], buscando a declaração de nulidade da eleição realizada em 27 de outubro de 2024. A eleição foi conduzida pelo Conselho Superior da fundação, composto por sete membros, que também atuaram como únicos eleitores no processo.

Tal eleição foi precedida de uma decisão judicial que anulou a eleição referente ao quadriênio de 2020 a 2024, resultando na nomeação provisória do referido Conselho Superior para administrar a Fundação até o final do mandato. No entanto, a nova eleição foi marcada por irregularidades graves, incluindo a participação restrita dos membros do Conselho como eleitores e a escolha de parentes próximos para cargos de direção, configurando nepotismo.

Essas circunstâncias violam os princípios constitucionais e estatutários que regem a conduta de fundações de utilidade pública, comprometendo a lisura e a imparcialidade do processo eleitoral.

2. Fundamentos Jurídicos

A eleição realizada pela Fundação apresenta vícios insanáveis que ferem a legalidade, moralidade e impessoalidade, princípios previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988. Tais princípios exigem que atos administrativos sigam regras claras e respeitem valores éticos.

O desrespeito ao princípio da legalidade é evidente, pois o estatuto da Fundação exige ampla participação de membros aptos a votar, o que não ocorreu. Além disso, o nepotismo praticado pelo Conselho Superior fere o princípio da moralidade administrativa, comprometendo a imparcialidade e configurando abuso de poder e desvio de finalidade.

O Código de Processo Civil de 2015, em seu artigo 485, inciso I, permite a anulação de atos administrativos que apresentem vícios insanáveis de nulidade absoluta. Nesse contexto, a eleição realizada pela Fundação deve ser invalidada judicialmente.

Por fim, a jurisprudência consolidada prevê a possibilidade de anulação de atos administrativos e eleitorais que violem princípios constitucionais. Em especial, decisões judiciais destacam a necessidade de observância à legalidade e à moralidade em processos eleitorais de fundações de utilidade pública.

3. Jurisprudências Relevantes

  • TJSP (18ª Câmara de Direito Público) - Procedimento Comum Cível 2251327-97.2022.8.26.0000: "Ação Declaratória de Nulidade (querela nullitatis) pode ser proposta a qualquer tempo, reservada a hipóteses de nulidade absoluta de natureza formal."
  • TJSP (19ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível 1002237-09.2024.8.26.0338: "A ausência de observância aos princípios da legalidade e moralidade administrativa justifica a anulação de atos administrativos e eleitorais, especialmente quando há indícios de abuso de poder e nepotismo."

4. Conclusão

O autor solicita a nulidade da eleição realizada em 27 de outubro de 2024, considerando os vícios insanáveis que comprometem sua validade. As irregularidades incluem a restrição de participação no processo eleitoral e a prática de nepotismo, configurando afronta aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Com base nos fatos apresentados e nos fundamentos jurídicos expostos, o autor requer a intervenção judicial para garantir a lisura e a transparência no processo eleitoral da Fundação [Nome da Fundação].


solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Modelo de Petição Inicial para Ação de Desapropriação por Utilidade Pública

Modelo de Petição Inicial para Ação de Desapropriação por Utilidade Pública

Publicado em: 23/06/2023 CivelProcesso CivilConstitucional Eleitoral

Acesse nosso completo modelo de petição inicial para Ação de Desapropriação por Utilidade Pública. Essa peça jurídica é fundamentada na Constituição Federal, Decreto-Lei nº 3.365/1941 e súmulas do STJ. É ideal para advogados e estudantes de direito que lidam com questões imobiliárias e de interesse público.

Acessar

Modelo de Denúncia ao MP por Abuso de Poder Econômico e Uso da Máquina Pública Durante Campanha Eleitoral

Modelo de Denúncia ao MP por Abuso de Poder Econômico e Uso da Máquina Pública Durante Campanha Eleitoral

Publicado em: 01/10/2024 CivelProcesso CivilConstitucional Eleitoral

Modelo de denúncia ao Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e uso indevido da máquina pública durante o período eleitoral. A peça aborda a realização de mutirão de saúde com recursos públicos e vinculação à campanha de um candidato.

Acessar

Modelo de Contrarrazões à Representação Eleitoral por Propaganda Institucional em Período Vedado – Pela Procedência da Representação

Modelo de Contrarrazões à Representação Eleitoral por Propaganda Institucional em Período Vedado – Pela Procedência da Representação

Publicado em: 09/10/2024 CivelProcesso CivilConstitucional Eleitoral

Modelo de contrarrazões à representação eleitoral por propaganda institucional em período vedado, fundamentado na violação dos princípios constitucionais da impessoalidade, igualdade e moralidade. O documento defende a procedência da representação e a aplicação das sanções previstas na Lei 9.504/1997.

Acessar

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 19,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 29,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 26,63 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 79,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 21,65 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 129,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 15,70 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 219,90

Parcele em até 6x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.