Modelo de Ação Declaratória de Nulidade de Eleição por Violação aos Princípios da Legalidade, Moralidade e Impessoalidade em Fundação de Utilidade Pública
Publicado em: 04/12/2024 CivelProcesso CivilConstitucional EleitoralAÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ELEIÇÃO
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.
Autor: [Nome completo do autor, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Réu: Fundação [Nome da Fundação], pessoa jurídica de direito privado, com sede em [endereço completo].
Valor da causa: R$ [valor].
DOS FATOS
O presente caso versa sobre a nulidade da eleição realizada pela Fundação [Nome da Fundação] para o mandato de 2024 a 2028. Após a anulação da eleição anterior, referente ao quadriênio de 2020 a 2024, por decisão judicial, foi nomeado provisoriamente o Conselho Superior para completar o mandato até o final do quadriênio. Contudo, no dia 27 de outubro de 2024, o mesmo Conselho Superior realizou nova eleição, na qual apenas os sete membros do próprio Conselho participaram como eleitores, em flagrante violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.
Além disso, há indícios claros de nepotismo, uma vez que membros do Conselho elegeram parentes próximos para cargos de direção, comprometendo a lisura e a imparcialidade do processo eleitoral. Tal conduta afronta os princípios constitucionais e estatutários que regem as fundações de utilidade pública.
DO DIREITO
A eleição realizada no dia 27 de outubro de 2024 apresenta vícios insanáveis que comprometem sua validade. Inicialmente, destaca-se a violação do princípio da legalidade, previsto na CF/88, art. 37, caput, uma vez que o processo eleitoral não observou as normas estatutárias da Fundação [Nome da Fundação], que exigem ampla participação dos membros aptos a votar.
Ademais, a prática de nepotismo contraria o princípio da moralidade administrativa, também previsto na CF/88, art. 37, caput. A eleição de parentes próximos dos membros do Conselho Superior compromete a imparcialidade e a transparência do processo, configurando abuso de poder e desvio de finalidade.
O CPC/2015, art. 485, I, prevê que atos administrativos ou judiciais que apresentem vícios de nulidade absoluta podem "'>...