Modelo de Ação Ordinária de Locupletamento Ilícito: Pedido de Restituição de Valores por Enriquecimento Indevido com Base no Art. 884 do CCB/2002
Publicado em: 05/07/2024 CivelAÇÃO ORDINÁRIA DE LOCUPLETAMENTO ILÍCITO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[NOME COMPLETO DO AUTOR], brasileiro(a), estado civil [especificar], profissão [especificar], portador(a) do CPF nº [informar] e RG nº [informar], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por seu(sua) advogado(a) que esta subscreve, com escritório profissional situado na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO ORDINÁRIA DE LOCUPLETAMENTO ILÍCITO
em face de [NOME COMPLETO DO RÉU], brasileiro(a), estado civil [especificar], profissão [especificar], portador(a) do CPF nº [informar] e RG nº [informar], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
PREÂMBULO
A presente ação tem como objetivo a condenação da parte ré ao pagamento de valores devidos em razão de locupletamento ilícito, conforme previsto no CCB/2002, art. 884, e legislação correlata, considerando que a parte ré se beneficiou indevidamente em prejuízo do autor.
DOS FATOS
O autor é portador de [quantidade] notas promissórias emitidas pela parte ré, com vencimentos em [datas], as quais não foram quitadas até a presente data. Tais títulos, embora prescritos para fins de execução, permanecem como prova da obrigação de pagamento, conforme entendimento consolidado na jurisprudência.
Ocorre que, mesmo após diversas tentativas de cobrança extrajudicial, a parte ré permanece inadimplente, enriquecendo-se ilicitamente às custas do prejuízo do autor, o que configura locupletamento ilícito, nos termos do CCB/2002, art. 884.
DO DIREITO
O locupletamento ilícito é vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, conforme disposto no CCB/2002, art. 884, que estabelece que "aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários".
No caso em tela, a parte ré, ao não quitar as notas promissórias emitidas, apropriou-se indevidamente de valores que pertencem ao autor, configurando enriquecimento sem causa. Ainda que os títulos estejam prescritos para fins de execução, a ação de locup"'>...