Modelo de Contestação à Reconvenção em Ação de Responsabilidade Civil por Acidente de Trânsito
Publicado em: 13/03/2025 CivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________ Autor: __________ Réu: __________
CONTESTAÇÃO À RECONVENÇÃO
__________, já qualificado nos autos da Ação de Responsabilidade Civil por Acidente de Trânsito, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, com fundamento no CPC/2015, art. 343, apresentar a presente CONTESTAÇÃO À RECONVENÇÃO, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
PREÂMBULO
A presente peça tem por objetivo impugnar os pedidos formulados na reconvenção apresentada pelo Réu/Reconvindo, os quais carecem de fundamento jurídico e fático, conforme será demonstrado a seguir.
DOS FATOS
Trata-se de ação principal em que o Autor/Reconvindo busca a reparação de danos materiais e morais decorrentes de acidente de trânsito, alegando culpa exclusiva do Réu/Reconvindo. Em sede de contestação, o Réu apresentou reconvenção, pleiteando indenização por danos materiais e morais, sob o argumento de que o Autor teria contribuído para o acidente. Contudo, os fatos narrados na reconvenção não correspondem à realidade, sendo necessário refutar as alegações e demonstrar a ausência de responsabilidade do Autor/Reconvindo.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que a reconvenção, nos termos do CPC/2015, art. 343, deve observar os mesmos requisitos da petição inicial, incluindo a exposição dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o que não foi devidamente cumprido pelo Réu/Reconvindo. A reconvenção apresentada carece de elementos probatórios mínimos que demonstrem a culpa do Autor/Reconvindo no acidente de trânsito, sendo, portanto, inviável o acolhimento dos pedidos reconvencionais. Ademais, o Código Civil Brasileiro estabelece, em seu art. 186, que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". No caso em tela, não há qualquer comprovação de que o Autor/Reconvindo tenha agido de forma culposa ou dolosa a ensejar a responsabilização pretendid"'>...