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Aplicação da Teoria do Juízo Aparente

Publicado em: 13/09/2024 Processo Penal
Esta doutrina aborda a aplicação da Teoria do Juízo Aparente, destacando que atos processuais realizados por um juízo incompetente não são, de plano, declarados nulos. Eles permanecem válidos até que o juízo competente decida pela sua convalidação ou revogação, conforme jurisprudência do STJ.

"É consabido que, mesmo identificada a incompetência do Juízo, 'os atos praticados não são, de plano, declarados nulos. Antes, permanecem hígidos até que a autoridade reconhecida como competente decida sobre a sua convalidação ou revogação, sendo o caso de invocar-se a assim chamada teoria do juízo aparente, para refutar a alegação de nulidade de provas determinadas por juízo que, à época, aparentava ser competente para exercer jurisdição no feito' (RHC n. Acórdão/STJ, rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 6/4/2021, DJe de 15/4/2021)."

Legislação:

  • CPP, art. 564, I: Estabelece os casos em que os atos processuais podem ser considerados nulos, e as exceções que permitem sua convalidação.

Súmulas:

  • Súmula 33/STJ: Aplica-se a teoria do juízo aparente quando o juiz, à época, parecia ser o competente.

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