Modelo de Ação Cautelar de Evidência para Exclusão de Nome em Cadastros Restritivos de Crédito por Quitação de Débito
Publicado em: 01/12/2024 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[Nome da cidade], [data do protocolo]
PREÂMBULO
[Nome completo do autor], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [informar] e RG nº [informar], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado, conforme instrumento de mandato anexo, com escritório profissional situado na [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO CAUTELAR DE EVIDÊNCIA
em face de SICREDI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [informar], com sede na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS
O autor é correntista da instituição financeira ré e possuía um débito referente ao pagamento de seu cartão de crédito, o qual foi integralmente quitado no dia 21 de novembro de 2024. Contudo, mesmo após a quitação, a ré não realizou a baixa da negativação do nome do autor junto ao órgão de proteção ao crédito Serasa, que havia sido registrada em 15 de setembro de 2024.
Ocorre que, conforme determina a legislação e a jurisprudência consolidada, a baixa da negativação deve ser realizada no prazo de cinco dias úteis após a quitação do débito. A negligência da ré em cumprir tal obrigação gerou graves prejuízos ao autor, que foi impedido de realizar um negócio no último sábado devido à manutenção indevida de seu nome nos cadastros restritivos de crédito.
Diante da urgência e da gravidade da situação, o autor busca a tutela jurisdicional para que seja determinada, de forma imediata, a exclusão de seu nome dos cadastros de inadimplentes, evitando, assim, maiores danos.
DO DIREITO
A presente demanda encontra amparo no Código de Defesa do Consumidor, que protege o consumidor contra práticas abusivas e impõe aos fornecedores de serviços o dever de agir com boa-fé e diligência. A manutenção indevida do nome do autor nos cadastros de inadimplentes configura prática abusiva, violando o disposto no CDC, art. 6º, IV.
Além disso, o Código Civil Brasileiro estabelece, em seu art. 186, que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A omissão da ré em proceder à baixa da negativação no prazo legal caracteriza ato ilícito, ensejando a"'>...