Modelo de Ação de Cobrança de Aluguéis Retidos Indevidamente por Ex-Inventariante
Publicado em: 28/03/2024 Civel SucessãoAÇÃO DE COBRANÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome da Parte Autora: M. F. de S. L., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº __________, residente e domiciliada à Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
Nome da Parte Ré: C. E. da S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado à Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
Valor da Causa: R$ __________ (valor correspondente ao total dos aluguéis devidos).
PREÂMBULO
M. F. de S. L., na qualidade de inventariante nomeada e regularmente habilitada nos autos do inventário do espólio de __________, vem, por meio de seu advogado infra-assinado, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente AÇÃO DE COBRANÇA em face de C. E. da S., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A autora foi nomeada inventariante do espólio de __________, conforme decisão judicial proferida nos autos do processo de inventário nº __________. O réu, que anteriormente exercia a função de inventariante, foi removido por decisão judicial em razão de irregularidades na administração dos bens do espólio.
Durante o período em que exerceu a inventariança, o réu recebeu aluguéis provenientes de imóveis pertencentes ao espólio, mas não repassou os valores à autora, tampouco os depositou em juízo, causando prejuízo ao espólio e aos herdeiros.
Apesar de reiteradas tentativas de solução amigável, o réu permanece inadimplente, recusando-se a devolver os valores recebidos indevidamente. Diante disso, não restou alternativa à autora senão buscar a tutela jurisdicional para obter o ressarcimento dos valores devidos.
DO DIREITO
Nos termos do CCB/2002, art. 11, §1º, III, o inventariante tem o dever de prestar contas e administrar os bens do espólio com zelo e probidade. A conduta do réu, ao apropriar-se dos aluguéis sem repassá-los ao espólio, configura violação desse dever, ensejando a sua responsabilização.
Ademais, a CF/88, art. 10, §1º, assegura a proteção ao patrimônio dos herdeiros, sendo dever do inventariante zelar pela correta administração dos bens do espólio. A retenção indevida dos aluguéis pelo réu viola esse princípio constitucional, justificando a presente ação.
O CPC/2015, art. 319, estab"'>...