Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais Decorrentes de Pulverização de Agrotóxicos com Contaminação de Culturas Agrícolas
Publicado em: 15/01/2025 AgrarioCivelProcesso Civil Meio AmbienteAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.
A. B. de C., brasileiro, casado, agricultor, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Chácara __________, localizada no endereço __________, e-mail __________, vem, respeitosamente, por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, e-mail __________, com fundamento nos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
Em face de C. D. de E., brasileiro, proprietário rural, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Fazenda __________, localizada no endereço __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
O autor é proprietário de uma pequena chácara onde cultiva cacau, macaxeira, mamão, maracujá e abóbora, atividades que garantem o sustento de sua família. Em data recente, o réu, proprietário de uma fazenda vizinha, realizou a pulverização de agrotóxicos em sua propriedade, sem adotar as devidas precauções, o que resultou na contaminação das culturas do autor.
Como consequência direta, o autor sofreu prejuízo material estimado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais) devido à perda total de sua produção. Além disso, deixou de auferir lucros no patamar de um salário mínimo mensal durante os últimos três meses, totalizando R$ 3.960,00 (três mil novecentos e sessenta reais).
Não bastasse o prejuízo material, o autor também sofreu danos morais ao se ver privado de seu sustento e de sua dignidade, motivo pelo qual pleiteia a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de reparação moral.
Tentativas de resolução amigável foram realizadas, mas o réu se recusou a ressarcir os prejuízos. O autor, então, registrou ocorrência junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que constatou a contaminação das culturas. Diante da ausência de solução, não resta alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário.
DO DIREITO
A responsabilidade civil do réu está fundamentada nos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), que dispõem que aquele que, por ação ou omissão voluntária, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A conduta negligente do réu ao pulverizar agrotóxicos sem as devidas precauções configura ato ilícito, gerando o dever de indenizar.
O dano material está devidamente comprovado pelos prejuízos sofridos com a destruição das culturas do autor, bem como pelos lucros cessantes decorrentes da imposs"'>...