Modelo de Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável com Partilha de Bens, Guarda, Visitas e Alimentos para Filho Menor

Publicado em: 02/07/2024 Familia
Petição inicial de reconhecimento e dissolução de união estável, cumulada com partilha de bens, regulamentação de guarda compartilhada, visitas e pensão alimentícia para filho menor. O documento apresenta os fundamentos fáticos e jurídicos embasados no Código Civil de 2002, Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), além de jurisprudências relevantes. Inclui pedidos de homologação de acordo consensual firmado entre as partes, fixação de guarda compartilhada, regulamentação de visitas, divisão de despesas e intimação do Ministério Público.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ____________

Distribuição por dependência

REQUERENTES:

1. A. J. dos S., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua ________, nº ___, Bairro ________, Cidade ________, Estado ________, endereço eletrônico: ________.
2. M. F. de S. L., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua ________, nº ___, Bairro ________, Cidade ________, Estado ________, endereço eletrônico: ________.

OBJETO:

AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS, GUARDA, VISITAS E ALIMENTOS A FILHO MENOR

PREÂMBULO

Os Requerentes, devidamente qualificados, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319 e demais dispositivos aplicáveis, propor a presente AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS, GUARDA, VISITAS E ALIMENTOS A FILHO MENOR, em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

Os Requerentes mantiveram união estável por aproximadamente ___ anos, convivendo como se casados fossem, com intuito de constituição de família. Dessa união, nasceu o filho menor, [nome completo do menor], atualmente com ___ anos de idade.

Desde setembro de 2023, os Requerentes encontram-se separados de corpos, não havendo possibilidade de reconciliação, conforme ambos reconhecem de forma consensual.

O casal não possui bens imóveis ou veículos, limitando-se o patrimônio comum aos bens móveis que guarnecem a residência, os quais a genitora não tem interesse em partilhar. Quanto ao filho menor, as partes acordaram pela guarda compartilhada, com residência fixa inicial na casa do genitor, até que a genitora comprove possuir residência fixa.

No que tange à pensão alimentícia, ficou ajustado que a genitora pagará o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) enquanto o menor residir exclusivamente com o genitor. Após a alternância de moradia semanal entre as casas dos genitores, cada um será responsável pelo sustento do menor enquanto este estiver sob sua guarda, dividindo-se as despesas com saúde, educação e vestuário na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada um.

DO DIREITO

A presente ação encontra amparo no Código Civil de 2002, que regula a união estável e sua dissolução, especialmente nos artigos 1.723 e seguintes. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 226, §3º, reconhece a união estável como entidade familiar, assegurando sua proteção pelo Estado.

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RELATÓRIO

Trata-se de Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável c/c Partilha de Bens, Guarda, Visitas e Alimentos a Filho Menor, proposta por A. J. dos S. e M. F. de S. L., que requerem o reconhecimento da união estável, sua dissolução e a homologação de acordo firmado entre as partes acerca da guarda compartilhada, pensão alimentícia e partilha de bens.

FUNDAMENTAÇÃO

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 226, §3º, que a união estável é reconhecida como entidade familiar, conferindo-lhe proteção estatal. Corroborando tal entendimento, o Código Civil de 2002, art. 1.723, regula a constituição e dissolução da união estável, assegurando direitos e deveres às partes envolvidas.

No presente caso, restou demonstrado pelos autos que os Requerentes mantiveram união estável por aproximadamente ___ anos, com o intuito de constituição de família, dela resultando o nascimento de um filho menor. Por outro lado, verificou-se a separação de corpos das partes e o consenso acerca da impossibilidade de reconciliação, elementos que caracterizam a dissolução da união estável.

Quanto à guarda compartilhada do menor, esta encontra respaldo no art. 1.583 do Código Civil, que determina sua priorização, desde que observe o melhor interesse da criança. Verifica-se que o acordo firmado atende a essa premissa, dispondo sobre a alternância de residência e a divisão proporcional das despesas do menor.

No que tange à pensão alimentícia, o valor de R$ 600,00, enquanto o menor residir exclusivamente com o genitor, e a divisão proporcional de despesas posteriormente, encontra amparo no art. 1.568 do Código Civil, que dispõe sobre a responsabilidade conjunta dos genitores.

Por fim, quanto à partilha de bens, não há controvérsia entre as partes, considerando que o patrimônio comum se limita aos bens móveis, os quais já foram ajustados consensualmente. Assim, o acordo firmado entre as partes observa os princípios da autonomia da vontade e da boa-fé, sendo passível de homologação judicial, conforme preconiza o art. 139, V, do CPC/2015.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, julgo procedente o pedido para:

  1. Reconhecer a união estável mantida entre os Requerentes, declarando sua dissolução;
  2. Homologar o acordo firmado entre as partes, nos termos apresentados;
  3. Estabelecer a guarda compartilhada do menor, com residência fixa inicial na casa do genitor, até que a genitora comprove possuir residência fixa;
  4. Regulamentar a alternância de moradia semanal do menor entre os genitores, conforme ajustado;
  5. Fixar a pensão alimentícia no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), enquanto o menor residir exclusivamente com o genitor;
  6. Determinar a divisão proporcional de 50% (cinquenta por cento) das despesas com saúde, educação e vestuário do menor entre os genitores;
  7. Isentar as partes de custas processuais, considerando o consenso firmado, salvo oposição futura.

Determino, ainda, a intimação do Ministério Público para manifestação, nos termos do art. 698 do CPC/2015.

P. R. I.

Local e data.

_______________________________
Juiz(a) de Direito


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