Modelo de Ação de Usucapião de Bem Móvel Proposta por Possuidor de Motocicleta Contra Massa Falida de Consórcio

Publicado em: 11/11/2023 Civel
Petição inicial de ação de usucapião de bem móvel, fundamentada nos artigos 1.261 e seguintes do Código Civil, em que o autor, possuidor de motocicleta adquirida por consórcio, busca o reconhecimento judicial da propriedade em razão da impossibilidade de localizar a massa falida ou o síndico responsável pela empresa de consórcio. O documento apresenta os fatos, os fundamentos jurídicos, jurisprudências aplicáveis e os pedidos, incluindo a regularização junto ao DETRAN.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [INSERIR COMARCA]

Distribuição com prioridade – CPC/2015, art. 319, VII

PREÂMBULO

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, mecânico, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº XX.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua [Endereço Completo], e-mail: [e-mail do autor], por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua [Endereço do Advogado], para fins do art. 106, I, do CPC/2015, vem à presença de Vossa Excelência propor a presente

AÇÃO DE USUCAPIÃO DE BEM MÓVEL

com fundamento nos arts. 1.261 e seguintes do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), em face da impossibilidade de localização da massa falida do Consórcio [Nome do Consórcio], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

O Autor adquiriu, em [data], uma motocicleta da marca [marca], modelo [modelo], ano [ano], cor [cor], placa [placa], por meio de contrato de consórcio firmado com a empresa [Nome do Consórcio]. Após o pagamento de todas as parcelas do consórcio, o Autor recebeu a posse do bem, passando a utilizá-lo de forma contínua, pacífica e ininterrupta desde então.

Contudo, antes de realizar a transferência da propriedade junto ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), a empresa de consórcio entrou em processo de falência, impossibilitando o Autor de regularizar a documentação do veículo. Desde então, o Autor permanece na posse do bem, arcando com todas as despesas relativas ao mesmo, como pagamento de IPVA, multas e manutenção.

Diante da impossibilidade de localizar a massa falida ou o síndico responsável, e considerando o decurso de mais de cinco anos de posse contínua e incontestada, o Autor busca o reconhecimento judicial da propriedade do bem por meio da presente ação de usucapião.

DO DIREITO

A usucapião de bens móveis está prevista no CCB/2002, art. 1.261, que estabelece que a propriedade de bens móveis pode ser adquirida pela posse contínua e incontestada por cinco anos, desde que não haja oposição ou má-fé. No presente caso, o Autor exerce a posse do bem de forma mansa, pacífica e ininterrupta desde [data], sem qualquer oposição de terceiros.

Além disso, a Constituição Federal de 1988 (CF/88, art. 5º, XXII) assegura o direito à propriedade, sendo a usucapião um dos meios legítimos de aquisição da mesma. O reconhecimento judicial da propriedade do bem é essencial para garantir ao Autor o pleno exercício de seus direitos, incluindo a regularização da documentação junto ao DETRAN.

A doutrina também reforça a importância da usucapião como instrument"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Aqui está a simulação do voto do magistrado, em formato HTML, com base no documento fornecido:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de Ação de Usucapião de Bem Móvel proposta por A. J. dos S., em face da massa falida do Consórcio [Nome do Consórcio]. O autor alega que adquiriu, por meio de contrato de consórcio, a posse de uma motocicleta, veículo este que utiliza de forma contínua, pacífica e ininterrupta desde [data]. Afirma que, devido à falência do consórcio, não foi possível a transferência da propriedade junto ao DETRAN, razão pela qual busca o reconhecimento judicial da propriedade do bem.

O pedido está fundamentado nos artigos 1.261 e seguintes do Código Civil de 2002 e no artigo 5º, inciso XXII, da Constituição Federal, que assegura o direito à propriedade.

Fundamentação

Nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal de 1988, passo à análise dos fundamentos de fato e de direito aplicáveis ao caso em questão.

Em matéria de usucapião de bens móveis, o artigo 1.261 do Código Civil estabelece que a propriedade pode ser adquirida pela posse contínua e incontestada por cinco anos, desde que não haja oposição ou má-fé. No presente caso, restou comprovado que o autor exerce a posse do bem de forma mansa e pacífica desde [data], sem qualquer oposição ou questionamento por parte de terceiros.

Ademais, a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXII, consagra o direito à propriedade como garantia fundamental, sendo a usucapião uma forma legítima de aquisição da propriedade, conferindo segurança jurídica ao possuidor que atende aos requisitos legais.

A impossibilidade de localizar a massa falida do Consórcio [Nome do Consórcio], aliada ao decurso do prazo legal de cinco anos, reforça a necessidade de aplicação do instituto da usucapião para regularizar a situação jurídica do bem. A jurisprudência pátria, inclusive, tem reconhecido a procedência de pedidos semelhantes, como demonstram os precedentes do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), devidamente citados nos autos.

Por fim, considerando que o autor também arcou com todas as despesas relacionadas ao bem, como pagamento de IPVA, multas e manutenção, resta configurado o exercício pleno da posse, de forma contínua e ininterrupta, em respeito aos princípios da boa-fé e da função social da propriedade.

Dispositivo

Diante do exposto, com fundamento no artigo 1.261 do Código Civil de 2002 e no artigo 5º, inciso XXII, da Constituição Federal, julgo procedente o pedido formulado por A. J. dos S. para reconhecer o direito de propriedade do autor sobre a motocicleta descrita na inicial, determinando a expedição de mandado judicial para a regularização da propriedade junto ao DETRAN.

Determino, ainda, a citação por edital da massa falida do Consórcio [Nome do Consórcio], na pessoa de seu síndico, ou, na impossibilidade, a nomeação de curador especial, nos termos do artigo 72, inciso II, do Código de Processo Civil de 2015.

Condeno a parte ré, caso haja manifestação contrária ao pedido, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da causa, nos termos do artigo 85, §2º, do Código de Processo Civil de 2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Local], [Data].

_______________________________________
[Nome do Magistrado]
Juiz de Direito

### Explicação: 1. Estrutura HTML**: O conteúdo é organizado com títulos `

` e `

` para separar as seções principais do voto, como "Relatório", "Fundamentação" e "Dispositivo". 2. Parágrafos e listas**: Os fatos e fundamentos são apresentados em parágrafos `

`, e os pedidos ou condenações, em listas ordenadas ou não ordenadas. 3. Base jurídica**: O voto está fundamentado nos artigos da CF/88 e do Código Civil de 2002, além do CPC/2015. 4. Estilo CSS**: Um estilo básico é aplicado para melhorar a legibilidade do texto no navegador.


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