Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito com Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais contra Instituição Financeira por Contrato de Empréstimo Consignado Não Reconhecido
Publicado em: 15/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidor Direito PrevidenciárioEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[NOME COMPLETO DO AUTOR], nacionalidade, estado civil, profissão, portador do CPF nº [XXX.XXX.XXX-XX], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de [NOME COMPLETO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [XX.XXX.XXX/XXXX-XX], com sede na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PREÂMBULO
O presente feito visa à declaração de inexistência de débito referente a contrato de empréstimo consignado não reconhecido pelo autor, com a consequente repetição de indébito e indenização por danos morais, em razão de descontos indevidos realizados em benefício previdenciário, sem qualquer autorização ou contratação válida.
DOS FATOS
O autor, aposentado e beneficiário do INSS, teve seu benefício previdenciário submetido a descontos mensais referentes a um contrato de empréstimo consignado que jamais foi por ele contratado. Ao tomar ciência dos descontos, o autor buscou esclarecimentos junto à instituição financeira ré, sem obter qualquer resposta satisfatória.
Apesar de reiteradas tentativas de solução administrativa, a ré manteve os descontos indevidos, causando prejuízo financeiro e transtornos ao autor, que depende exclusivamente de sua aposentadoria para subsistência.
DO DIREITO
Conforme o disposto no CCB/2002, art. 927, a responsabilidade civil objetiva da instituição financeira é evidente, uma vez que a falha na prestação de serviços resultou em prejuízo ao autor. Ademais, o CDC, art. 14 reforça o dever de reparação pelos danos causados ao consumidor.
O contrato de empréstimo consignado, sendo inexistente, não pode gerar efeitos jurídicos. Nesse sentido, o autor não pode ser compelido a arcar com descontos em sua aposentadoria, verba de caráter alimentar, sem que tenha anuído ou contratado o referido empréstimo.
Além disso, a devolução dos valores descontados de forma indevida deve ocorrer em dobro, conforme prevê o CCB/2002, art. 42, parágrafo único, diante da ausência de boa-fé por parte da ré.
Por fim, os danos morais são evidentes, consideran"'>...