Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito Contra Banco com Pedido de Restituição e Indenização por Danos Morais
Publicado em: 20/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
Nome: A. J. dos S.
Estado Civil: Aposentado
CPF: XXX.XXX.XXX-XX
Endereço: Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado V, CEP 00000-000
E-mail: [email protected]
Representado por: Advogado (OAB/UF nº 00000)
Endereço eletrônico do advogado: [email protected]
Por intermédio de seu advogado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE RESTITUIÇÃO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face do BANCO XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua Y, nº Z, Bairro W, Cidade V, Estado U, CEP 00000-000, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor, aposentado, recebe seus proventos de aposentadoria por meio de conta bancária mantida junto ao réu. Em data recente, constatou que o banco réu realizou o crédito de um valor em sua conta corrente, a título de empréstimo, sem que houvesse qualquer solicitação ou autorização por parte do autor.
Ressalte-se que tal prática já havia ocorrido anteriormente, quando o banco réu realizou a cobrança de uma dívida inexistente, que foi devidamente quitada pelo autor. Agora, novamente, o banco credita um valor não solicitado, expondo o autor ao risco de ser indevidamente considerado devedor, caso não percebesse e devolvesse o montante.
O autor pretende, dentro do prazo estabelecido pelo CDC, art. 49, exercer seu direito de arrependimento e devolver o valor creditado indevidamente em sua conta. Contudo, busca a tutela jurisdicional para que seja reconhecida a inexistência de relação jurídica entre as partes quanto ao referido crédito, bem como a reparação pelos danos morais sofridos.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme os arts. 2º e 3º, que caracterizam o autor como consumidor e o réu como fornecedor de serviços. A prática do réu de creditar valores não solicitados na conta do autor configura falha na prestação de serviços, nos termos do CDC, art. 14.
O direito do consumidor ao arrependimento, previsto no CDC, art. 49, assegura que o autor pode devolver o valor creditado indevidamente em sua conta no prazo de sete dias, sem qualquer ônus. Além disso, a conduta do réu viola os princípios da boa-fé objetiva e da confiança legítima, essenciais nas relaçõe"'>...