Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Contratação com Pedido de Tutela de Urgência em Face de Hipoteca Fraudulenta Registrada pelo Banco do Brasil S.A.
Publicado em: 23/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidor Direito ImobiliárioAÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE _______
Nome completo do autor: A. J. dos S., brasileiro, casado, agricultor, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua _______, nº ___, Bairro _______, Município _______, Estado _______, endereço eletrônico _______;
Nome completo do réu: BANCO DO BRASIL S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua _______, nº ___, Bairro _______, Município _______, Estado _______, endereço eletrônico _______;
Por intermédio de seu advogado, conforme procuração anexa, com endereço profissional na Rua _______, nº ___, Bairro _______, Município _______, Estado _______, endereço eletrônico _______, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO
com pedido de tutela de urgência, em face do réu acima qualificado, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor, agricultor residente em área rural, foi surpreendido ao tomar ciência de que seu nome estava vinculado a uma hipoteca contratada junto ao Banco do Brasil S.A., referente à sua propriedade rural. Tal contratação foi realizada mediante o uso de procurações falsas, sem qualquer anuência ou ciência do autor.
A referida hipoteca foi registrada em cartório, vinculando a propriedade rural do autor como garantia de um contrato de financiamento que jamais foi por ele firmado. A falsidade das procurações utilizadas foi confirmada por perícia técnica, que atestou a inexistência de assinatura legítima do autor nos documentos apresentados.
Diante da gravidade dos fatos, o autor busca a declaração de inexistência da contratação, a nulidade da hipoteca registrada e a reparação pelos danos causados, considerando a violação de seus direitos e a utilização fraudulenta de documentos em seu nome.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no princípio da boa-fé objetiva, consagrado no CCB/2002, art. 422, que exige das partes contratantes uma conduta pautada pela lealdade e confiança mútua. No caso em tela, a utilização de procurações falsas para a celebração de contrato de hipoteca viola frontalmente tal princípio.
Ademais, o CCB/2002, art. 166, IV, prevê que o negócio jurídico é nulo quando for celebrado com objetivo ilícito ou mediante fraude. A falsificação de documentos para a realização de uma contratação configura evidente ilicitude, ensejando a nulidade do contrato e de todos os atos dele decorrentes.
O CPC/2015, art. 319, III, exige que a petição inicial contenha os fundamentos jurídicos do pedido, os qu"'>...