Modelo de Ação Revisional de Contrato Bancário com Pedido de Tutela de Urgência, Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais em Face de Banco por Cobrança Indevida e Violação de Direitos do Consumidor
Publicado em: 13/05/2024 ConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Distribuição com pedido de tutela de urgência
PREÂMBULO
Autor: Sr. J. A. da S., brasileiro, idoso, aposentado, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua [Endereço Completo], e-mail: [email do autor].
Réu: Banco C6 S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na [Endereço Completo], e-mail: [email do réu].
O Autor, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [Endereço Completo], onde receberá intimações, vem à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO C.C. REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Com pedido de tutela de urgência
Com fundamento nos artigos 6º, III e 51, IV do Código de Defesa do Consumidor (CDC), artigos 927 e 206, § 3º, V do Código Civil (CCB/2002), e demais dispositivos aplicáveis, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor, idoso e aposentado, solicitou ao Réu um empréstimo consignado no valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais). Contudo, no dia seguinte, o Réu depositou indevidamente o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) na conta do Autor.
Ao perceber o erro, o Autor entrou em contato com o Réu no mesmo dia para solicitar o estorno do valor excedente e a correção do contrato. No entanto, o Réu, ao invés de corrigir o erro, abriu uma nova conta bancária em nome do Autor, sem o seu consentimento, e transferiu para essa conta o montante de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais).
Desde então, o Réu continua cobrando do Autor as parcelas referentes ao valor de R$ 15.000,00, causando-lhe sérios problemas financeiros, visto que o desconto é realizado diretamente em seu benefício previdenciário. Tal conduta abusiva e desrespeitosa viola os direitos do consumidor e gerou danos materiais e morais ao Autor.
DO DIREITO
O caso em questão deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que estabelece a proteção ao consumidor como parte vulnerável na relação de consumo. O artigo 6º, III do CDC garante ao consumidor o direito à informação clara e adequada sobre os produtos e serviços contratados. Além disso, o artigo 51, IV do CDC considera nulas as cláusulas contratuais que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.
O Réu, ao depositar valor superior ao solicitado e, posteriormente, abrir uma conta sem autorização do Autor, violou o princípio da boa-fé objetiva, previsto no artigo 422 do CCB/2002, e o dever de transparência. Ademais, a responsabilidade do Réu é objetiva, nos termos do artigo 927, parágrafo único do CCB/2002, e da Súmula 479 do STJ, sendo desnecessária a comprov"'>...