Modelo de Ação Revisional de Contrato c/c Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais contra Instituição Financeira
Publicado em: 29/01/2025 CivelConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
Autor: J. A. da S., brasileiro, casado, comerciante, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
Réu: Banco/Financeira __________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________.
O Autor, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de Banco/Financeira __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
O Autor celebrou contrato de empréstimo pessoal com a Ré, no qual foi acordado que as parcelas seriam fixadas no valor de R$ _________. Contudo, ao verificar os valores efetivamente cobrados, constatou-se uma discrepância significativa, com valores superiores ao combinado, causando prejuízo financeiro e transtornos ao Autor.
O Autor tentou resolver a situação de forma extrajudicial, mas não obteve êxito, sendo ignorado pela Ré. Tal conduta caracteriza violação à boa-fé objetiva e ao equilíbrio contratual, princípios basilares das relações de consumo (CF/88, art. 5º, XXXII; CDC, art. 4º, III).
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o Autor é consumidor final e a Ré é fornecedora de serviços financeiros (CDC, art. 2º e art. 3º). Assim, aplica-se a teoria da responsabilidade objetiva, conforme disposto no CDC, art. 14.
A cobrança de valores superiores ao pactuado configura prática abusiva, vedada pelo CDC, art. 39, V. Ademais, a repetição em dobro dos valores pagos indevidamente é assegurada pelo CDC, art. 42, parágrafo único, salvo hipótese de engano justificável, o que não é o caso.
Além disso, a conduta da Ré causou danos morais ao Autor, que sofreu transtornos e abalos emocionais ao ser cobrado indevidamente. O dano moral, nesse caso, é presumido, conforme entendimento consolidado do STJ.
Doutrina
Segundo Cláudia Lima Marques, no livro "Contratos no Código de Defesa do Consumidor", a boa-f"'>...