Modelo de Apelação Criminal com Pedido de Reforma de Sentença em Condenação por Estupro de Vulnerável
Publicado em: 16/05/2024 Direito Penal Processo PenalAPELAÇÃO CRIMINAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Processo nº: [Número do Processo]
Apelante: [Nome do Apelante, conforme abreviação]
Apelado: Ministério Público
PREÂMBULO
[Nome do Apelante], já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 593, I, interpor o presente recurso de APELAÇÃO CRIMINAL, em face da sentença que o condenou pela prática do crime de estupro de vulnerável, previsto no CP, art. 217-A, conforme razões anexas.
Requer, desde já, que seja recebido o presente recurso e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça para apreciação.
Termos em que, pede deferimento.
[Localidade], [Data].
____________________________
Advogado [Nome do Advogado]
OAB [Número da OAB]
RAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Doutos Julgadores,
1. DOS FATOS
O Apelante foi condenado pela prática do crime de estupro de vulnerável, previsto no CP, art. 217-A, sob a alegação de que teria praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal contra a vítima [Nome da Vítima, conforme abreviação], menor de 14 anos.
A sentença condenatória baseou-se, essencialmente, no depoimento da vítima e em laudos periciais que, segundo o juízo a quo, corroborariam a narrativa apresentada.
Contudo, a defesa entende que a decisão merece reforma, conforme será demonstrado a seguir.
2. DO DIREITO
Inicialmente, é necessário destacar que o crime de estupro de vulnerável exige a comprovação inequívoca da prática de atos libidinosos, bem como da ausência de consentimento válido da vítima, considerando sua condição de vulnerabilidade.
No presente caso, a condenação do Apelante baseou-se, predominantemente, na palavra da vítima, sem que houvesse provas materiais suficientes para corroborar a narrativa apresentada.
A jurisprudência pátria é pacífica ao reconhecer que, embora a palav"'>...