Modelo de Contestação à Ação de Busca e Apreensão de Veículo com Fundamentação no CPC/2015 e Decreto-Lei nº 911/69
Publicado em: 25/01/2024 CivelConsumidorContestação à Ação de Busca e Apreensão de Veículo
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de _____________.
Processo nº _____________
C. E. da S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado à Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional à Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da Ação de Busca e Apreensão proposta por Banco XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede à Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, apresentar a presente:
CONTESTAÇÃO
com fulcro no CPC/2015, art. 335 e seguintes, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A presente ação de busca e apreensão foi ajuizada pela parte autora com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69, alegando inadimplemento contratual por parte do réu em relação ao contrato de financiamento com garantia de alienação fiduciária firmado entre as partes.
Contudo, a narrativa apresentada pela autora não corresponde à realidade dos fatos. O réu já havia regularizado a situação contratual por meio de purgação da mora antes da execução da medida liminar de busca e apreensão. Além disso, o veículo objeto da presente demanda foi apreendido de terceiro, o que demonstra a ausência de posse direta do bem pelo réu no momento da diligência.
Ademais, há controvérsias quanto à validade dos documentos apresentados pela parte autora, especialmente no que tange à assinatura digital constante no contrato, cuja autenticidade é questionada.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que o Decreto-Lei nº 911/69, que rege as ações de busca e apreensão em contratos de alienação fiduciária, exige que o credor demonstre de forma inequívoca o inadimplemento do devedor. Nesse sentido, a parte autora não apresentou provas suficientes para comprovar a mora do réu, tampouco a regularidade da execução da medida liminar.
O CPC/2015, art. 429, estabelece que cabe à parte que produziu o documento comprovar sua autenticidade quando impugnado. No caso em tela, a assinatura digital constante no contrato foi devidamente impugnada pelo réu, transferindo à autora o ônus de demonstrar sua validade, o que não foi feito. "'>...