Modelo de Contestação em Ação de Reparação de Danos Materiais e Morais - Defesa pela Improcedência dos Pedidos

Publicado em: 04/10/2024 CivelProcesso Civil
Contestação apresentada pelo réu em ação de reparação de danos materiais cumulada com danos morais, com fundamento no CPC/2015, art. 335. O documento argumenta pela improcedência dos pedidos do autor com base na ausência de comprovação dos danos materiais, inexistência de dano moral indenizável e ausência de nexo causal. Inclui fundamentação jurídica, jurisprudências relevantes e pedidos específicos, como a condenação do autor ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

CONTESTAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Processo nº: [número do processo]

A. J. dos S., brasileiro, estado civil [especificar], profissão [especificar], portador do CPF nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço do advogado], onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da Ação de Reparação de Danos Materiais Cumulada com Compensação por Danos Morais movida por M. F. de S. L., apresentar sua CONTESTAÇÃO, com fundamento no CPC/2015, art. 335, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

PREÂMBULO

A presente contestação é apresentada dentro do prazo legal, conforme dispõe o CPC/2015, art. 335, e visa demonstrar a improcedência dos pedidos formulados pela parte autora, seja pela ausência de comprovação do dano alegado, seja pela inexistência de nexo causal entre os fatos narrados e a conduta do réu.

DOS FATOS

A parte autora ajuizou a presente ação alegando que sofreu danos materiais e morais em razão de [descrever brevemente os fatos alegados na inicial]. Contudo, a narrativa apresentada não corresponde à realidade dos fatos, conforme será demonstrado a seguir.

O réu, em momento algum, praticou qualquer ato que pudesse causar os danos alegados pela parte autora. Ademais, não há comprovação nos autos de que os prejuízos materiais e morais alegados tenham decorrido de qualquer conduta atribuível ao réu.

DO DIREITO

1. DA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS

A parte autora não apresentou qualquer prova documental ou pericial que demonstre a existência dos danos materiais alegados, tampouco o seu valor. Nos termos do CPC/2015, art. 373, I, cabe ao autor o ônus de comprovar os fatos constitutivos de seu direito, o que não foi realizado.

A jurisprudência pacífica dos tribunais superiores reforça que a indenização por danos materiais exige prova inequívoca do prejuízo sofrido, o que não se verifica no caso em tela.

2. DA INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL INDENIZÁVEL

O dano moral, para ser passível de reparação, deve ultrapassar o mero aborrecimento ou dissabor, atingindo a dignidade, honra ou outros direitos da personalidade da parte aut"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue o HTML com a simulação de voto do magistrado, estruturado com base no documento jurídico fornecido:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de Ação de Reparação de Danos Materiais Cumulada com Compensação por Danos Morais proposta por M. F. de S. L. em face de A. J. dos S.. A parte autora alega que sofreu danos materiais e morais em decorrência de [breve descrição dos fatos narrados].

Em contestação, a parte ré aduz que não há comprovação dos danos alegados, inexistindo nexo causal entre sua conduta e o resultado narrado pela parte autora. Argumenta, ainda, que os fatos apresentados não configuram ofensa moral passível de indenização.

A controvérsia reside, portanto, na análise dos elementos de responsabilidade civil, conforme dispõe o Código Civil de 2002 (art. 186), bem como na comprovação dos danos materiais e morais alegados.

Fundamentação

1. Da análise dos fatos e do direito

Inicialmente, cumpre destacar que, segundo o art. 373, I, do Código de Processo Civil de 2015, cabe ao autor o ônus de provar os fatos constitutivos de seu direito. Após detida análise dos autos, verifico que a parte autora não apresentou elementos probatórios suficientes para demonstrar a ocorrência de danos materiais e morais.

No tocante aos danos materiais, a ausência de documentos hábeis a comprovar o prejuízo efetivamente sofrido inviabiliza o acolhimento do pedido. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que "a indenização por danos materiais exige prova inequívoca do prejuízo" (REsp Acórdão/STJ).

Quanto aos danos morais, é imprescindível que o ato alegado ultrapasse o mero aborrecimento, atingindo a honra, a dignidade ou outros direitos da personalidade, o que não se verifica no caso em questão. Conforme entendimento consolidado pelo STJ, "o inadimplemento contratual, por si só, não configura dano moral, salvo se ultrapassar os limites do mero aborrecimento" (REsp Acórdão/STJ).

2. Da inexistência de nexo causal

Ainda que se admitisse a ocorrência de danos, o que se faz apenas para argumentar, não há nos autos qualquer elemento que comprove o nexo causal entre a conduta do réu e os prejuízos alegados pela parte autora. Nos termos do art. 186 do Código Civil, a responsabilidade civil depende da conjugação de três elementos: conduta ilícita, dano e nexo causal, sendo este último indispensável para a configuração do dever de reparar.

Portanto, ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilização da parte ré.

3. Da observância ao princípio da motivação

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Assim, a presente decisão encontra-se devidamente motivada, com base nos elementos de fato e de direito constantes nos autos.

Dispositivo

Diante do exposto, e com fundamento no art. 373, I, do CPC/2015, e no art. 186 do CC/2002, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados por M. F. de S. L., nos termos do art. 487, I, do CPC/2015, reconhecendo a inexistência de responsabilidade civil por parte de A. J. dos S..

Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/2015.

P.R.I.

[Localidade], [data].

____________________________
Magistrado
[Cargo do Magistrado]

### Estrutura do Voto: 1. Relatório**: Resumo da lide e dos argumentos apresentados pelas partes. 2. Fundamentação**: Análise dos fatos, do direito e interpretação hermenêutica dos dispositivos legais. 3. Dispositivo**: Decisão final, com julgamento de procedência ou improcedência, e determinação de custas e honorários. Esse modelo segue os requisitos constitucionais e processuais para fundamentação de decisões judiciais.

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