Modelo de Contestação em Ação Declaratória de Filiação Socioafetiva Post Mortem
Publicado em: 13/08/2024 FamiliaEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE [NOME DA COMARCA]
Processo nº: [número do processo]
Requerente: [nome do requerente]
Requerido: [nome do requerido]
[NOME DO REQUERIDO], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador do RG nº [número] e inscrito no CPF sob o nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], por seu advogado infra-assinado, com endereço profissional à [endereço do advogado para recebimento de intimações], vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar
CONTESTAÇÃO
à Ação Declaratória de Filiação Socioafetiva Post Mortem proposta por [NOME DO REQUERENTE], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I - DOS FATOS
O requerente ajuizou a presente ação declaratória de filiação socioafetiva post mortem, alegando que o falecido [nome do falecido] o teria criado como se fosse seu filho, construindo uma relação de paternidade socioafetiva. No entanto, a presente ação carece de fundamentos fáticos e jurídicos que sustentem a declaração pretendida.
Durante a vida do falecido, não houve qualquer reconhecimento formal, seja por documento público, seja por qualquer outro ato que pudesse configurar a intenção do falecido de reconhecer o requerente como seu filho. A relação de afeto e convivência que eventualmente existiu entre o falecido e o requerente não é suficiente, por si só, para configurar a filiação socioafetiva, ainda mais em uma situação post mortem.
II - DO DIREITO
A Constituição Federal, em seu CF/88, art. 226, § 7º, reconhece a igualdade entre os filhos, independentemente de sua origem, e o CCB/2002, art. 1.593 estabelece que o parentesco pode ser natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem. No entanto, o reconhecimento da filiação socioafetiva exige prova inequívoca de que o falecido considerava o requerente como filho, tratando-o publicamente como tal e assumindo responsabilidades inerentes à condição de pai.
Além disso, o CCB/2002, art. 1.614 dispõe que o reconheci"'>...