Modelo de Contrarrazões ao Recurso Inominado em Ação Indenizatória por Furto de Veículo no Estacionamento de Shopping

Publicado em: 14/11/2023 Consumidor
Documento jurídico de contrarrazões apresentado pelo recorrido em ação indenizatória envolvendo relação de consumo, no âmbito do Juizado Especial Cível. O caso trata do furto de veículo em estacionamento gratuito de shopping, com condenação em primeira instância por danos materiais. As contrarrazões defendem a manutenção da condenação por danos materiais e pleiteiam a reforma da sentença para inclusão de danos morais, com fundamentação no Código de Defesa do Consumidor e jurisprudência consolidada.

CONTRARRAZÕES EM RECURSO INOMINADO

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]

Recorrente: [NOME DO RECORRENTE]

Recorrido: [NOME DO RECORRIDO]

PREÂMBULO

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de [INSERIR COMARCA],

O recorrido, [NOME COMPLETO DO RECORRIDO], já devidamente qualificado nos autos, vem, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com fundamento no artigo 41 da Lei 9.099/95, apresentar as presentes CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO interposto pelo recorrente, [NOME COMPLETO DO RECORRENTE], nos termos que seguem.

DOS FATOS

Trata-se de ação indenizatória ajuizada pelo recorrido em razão do furto de seu veículo ocorrido no estacionamento gratuito do shopping administrado pelo recorrente. A sentença de primeiro grau julgou procedente o pedido de indenização por danos materiais, mas indeferiu o pleito de danos morais.

O recorrente interpôs recurso inominado buscando a reforma da sentença quanto à condenação por danos materiais, enquanto o recorrido, em contrarrazões, pugna pela manutenção da sentença e pela concessão do pedido contraposto de danos morais, considerando a relação de consumo e a falha na prestação do serviço.

DO DIREITO

Inicialmente, destaca-se que a responsabilidade do recorrente, enquanto fornecedor de serviços, está fundamentada no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que prevê a responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados aos consumidores, conforme o art. 14.

O furto do veículo no estacionamento gratuito do shopping caracteriza falha na prestação do serviço, uma vez que o recorrente assumiu o dever de guarda e vigilância ao disponibilizar o espaço. Nesse sentido, a jurisprudência é pacífica ao reconhecer a responsabilidade do fornecedor em casos semelhantes.

Quanto aos danos morais, é evidente que o furto do veículo ultrapassa o mero dissabor cotidiano, configurando violação aos direitos da personalidade, especialmente à segurança e à tranquilidade do consumidor, garantidos pelo art. 5º, X, da CF/88.

Ademais, o Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento de que a falha na prestação de serviços que gera prejuízo significativo ao consumidor enseja a reparação por danos morais, sendo desnecessária a comprovação de sofrimento psicológico profundo.

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue a simulação do voto do magistrado em formato HTML: Simulação de Voto do Magistrado

Simulação de Voto

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]

Recorrente: [NOME DO RECORRENTE]

Recorrido: [NOME DO RECORRIDO]

Voto

Trata-se de recurso inominado interposto pelo recorrente visando à reforma da sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou procedente o pedido de indenização por danos materiais formulado pelo recorrido, mas indeferiu a pretensão de indenização por danos morais. O recorrido, em contrarrazões, pugna pela manutenção da sentença e pela reforma no tocante ao pedido contraposto, para que seja reconhecida a ocorrência de danos morais.

Análise dos Fatos e Fundamentos

O caso em análise envolve a responsabilidade do recorrente, enquanto fornecedor de serviços, pelo furto de veículo ocorrido no estacionamento gratuito do shopping que administra. Conforme os autos, restou demonstrado que o recorrente disponibilizou o espaço para uso dos consumidores, assumindo, assim, o dever de guarda e vigilância.

Nos termos do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor ( Lei 8.078/90), o fornecedor de serviços responde objetivamente pelos danos causados aos consumidores decorrentes de falhas na prestação do serviço. Assim, o furto do veículo no estacionamento caracteriza falha na prestação do serviço, ensejando a condenação por danos materiais devidamente comprovados nos autos.

Quanto aos danos morais, o art. 5º, X, da Constituição Federal de 1988 assegura a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, sendo cabível a reparação sempre que houver violação a esses direitos da personalidade. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que falhas que extrapolem o mero dissabor cotidiano ensejam a reparação por danos morais.

Fundamentação Legal

Dessa forma, considerando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem como a jurisprudência consolidada, entendo que o recorrente deve ser responsabilizado pelos danos morais causados ao recorrido, em razão do transtorno e da violação à sua segurança e tranquilidade.

Cumpre destacar que o art. 93, IX, da Constituição Federal determina que todas as decisões judiciais sejam devidamente fundamentadas, de modo a garantir a transparência e a legitimidade do provimento jurisdicional. Assim, passo à conclusão do voto.

Conclusão

Ante o exposto, conheço do recurso inominado interposto pelo recorrente e, no mérito, voto por:

  1. Dar parcial provimento ao recurso para manter a condenação do recorrente ao pagamento de indenização por danos materiais;
  2. Reformar a sentença de primeiro grau para julgar procedente o pedido contraposto e condenar o recorrente ao pagamento de indenização por danos morais, fixando o valor em R$ [INSERIR VALOR], com base nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
  3. Condenar o recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados em [INSERIR %] sobre o valor da condenação, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95.

Este é o voto.

Decisão

Por unanimidade, a Turma Recursal decide conhecer do recurso interposto e, no mérito, dar-lhe parcial provimento nos termos do voto do relator.

[CIDADE/UF], [DATA].

Magistrado Relator: [NOME DO MAGISTRADO]

Esse documento simula um voto fundamentado com base nos dispositivos legais e constitucionais mencionados, estruturando a decisão de forma clara e objetiva, conforme o formato HTML solicitado.

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