Modelo de Manifestação sobre Posse Ilegal em Ação de Reintegração de Posse: Defesa da Propriedade e Reparação de Danos contra Esbulho Possessório
Publicado em: 21/06/2024 Civel Direito ImobiliárioEXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Processo nº: [número do processo]
[NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA], brasileira, estado civil [inserir], profissão [inserir], portadora do CPF nº [inserir] e RG nº [inserir], residente e domiciliada em [endereço completo], por meio de sua advogada que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar:
MANIFESTAÇÃO SOBRE POSSE ILEGAL
nos autos da ação de reintegração de posse ajuizada por [NOME COMPLETO DA PARTE RÉ], já qualificado nos autos, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PREÂMBULO
A presente manifestação tem como objetivo refutar as alegações da parte ré, que, de forma indevida e com base em alegações infundadas, busca obter a posse definitiva de imóvel que pertence à parte autora, bem como pleitear a nulidade de atos praticados de forma fraudulenta e a reparação de danos materiais e morais decorrentes do esbulho possessório.
DOS FATOS
A parte autora, legítima proprietária do imóvel comercial situado em [endereço completo], adquiriu a propriedade e posse do bem em decorrência da partilha de bens realizada no divórcio com seu ex-cônjuge, [NOME DO EX-CÔNJUGE], conforme sentença homologatória proferida no processo nº [número do processo de divórcio].
O imóvel, anteriormente pertencente em comunhão total de bens ao casal, foi atribuído integralmente à autora, que passou a deter a propriedade e a posse do bem. Contudo, o ex-cônjuge, inconformado com o divórcio, fechou o imóvel comercial e dificultou a partilha por 17 anos, impedindo a autora de exercer plenamente seus direitos sobre o bem.
Posteriormente, o genitor da autora, que detinha parte da posse do imóvel, faleceu, fato que foi ocultado pela parte ré. Em razão disso, o juiz responsável pela partilha atribuiu a parte pertencente ao genitor à autora, como forma de compensação pelos aluguéis devidos pelos anos em que o imóvel esteve sob a posse do ex-cônjuge.
Atualmente, a parte ré, de forma ilegal, alega abandono do imóvel e requer o reconhecimento de usucapião e reintegração de posse, além de ter locado o imóvel como se proprietária fosse, causando prejuízos à autora.
DO DIREITO
Inicialmente, destaca-se que a autora é a legítima proprietária e possuidora do imóvel em questão, conforme comprovam os documentos anexados aos autos. A propriedade é protegida pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 5º, XXII, assegura o direito à propriedade.
A conduta da parte ré configura esbulho possessório, nos termos do CPC/2015, art. 56"'>...