Modelo de Pedido de Exigir Contas de Procuradora em Administração de Usufruto

Publicado em: 12/11/2024 Civel
Modelo de petição inicial para ação de exigir contas de procuradora responsável pela administração de usufruto, destinado a garantir transparência na gestão dos recursos provenientes do imóvel. A ação visa assegurar à usufrutuária, idosa, informações detalhadas sobre a administração e o correto emprego dos valores decorrentes do bem.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ...

AUTORA: [Nome completo], brasileira, viúva, aposentada, inscrita no CPF sob o nº [número], portadora da Cédula de Identidade RG nº [número], residente e domiciliada na Rua [nome da rua], nº [número], Bairro [nome do bairro], Cidade [nome da cidade], Estado [nome do estado], CEP [número], e-mail: [endereço eletrônico].

RÉ: [Nome completo], brasileira, estado civil, profissão, inscrita no CPF sob o nº [número], portadora da Cédula de Identidade RG nº [número], residente e domiciliada na Rua [nome da rua], nº [número], Bairro [nome do bairro], Cidade [nome da cidade], Estado [nome do estado], CEP [número], e-mail: [endereço eletrônico].

VALOR DA CAUSA: R$ [valor].

DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A autora, usufrutuária do bem situado na Rua [nome da rua], nº [número], Bairro [nome do bairro], Cidade [nome da cidade], Estado [nome do estado], nomeou a ré como sua procuradora para administrar o usufruto sobre o referido imóvel. Tal mandato se iniciou há aproximadamente 10 (dez) anos, com a finalidade de que a ré administrasse os frutos provenientes do imóvel, gerando rendas para a subsistência da autora, atualmente com 91 anos de idade.

A ré, desde o início do mandato, permaneceu na administração de fato do usufruto, sendo responsável pelo recebimento das rendas, pagamentos de encargos, taxas e demais compromissos inerentes à administração do bem usufruído.

Entretanto, ao longo dos últimos ano"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A autora, usufrutuária de um imóvel, delegou à ré, sua procuradora, a responsabilidade de administrar os frutos decorrentes do bem nos últimos 10 (dez) anos. Nesse período, a ré se incumbiu de todas as atividades relacionadas à geração de rendas do imóvel, bem como do pagamento de despesas e encargos. Contudo, as solicitações da autora por informações detalhadas acerca da administração não foram atendidas de forma satisfatória.

A omissão da ré em prestar contas viola diretamente o princípio da boa-fé objetiva, a qual deve reger qualquer relação contratual, sobretudo no que tange à administração de patrimônio alheio. Diante da negativa da ré em fornecer as informações solicitadas, não resta alternativa à autora senão recorrer ao Judiciário para exigir a devida prestação de contas.

A parte ré pode alegar que já forneceu à autora todas as informações necessárias, ou que a administração foi conduzida de maneira adequada, sem quaisquer irregularidades. Contudo, a ausência de documentos comprobatórios e de demonstração detalhada impede a verificação da correta aplicação dos recursos provenientes do bem usufruído.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Usufruto: O usufruto consiste no direito de usar e gozar de um bem pertencente a outrem, usufruindo de seus frutos e utilidades sem alterar sua substância. No caso em questão, o usufruto visa garantir à autora, idosa de 91 anos, uma fonte de rendas para seu sustento.

Prestação de Contas: Trata-se do dever de todo aquele que administra bens ou valores em nome de terceiro de prestar contas sobre sua gestão. A prestação de contas visa assegurar transparência e evitar eventuais prejuízos ao titular dos direitos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ação de exigir contas aqui apresentada visa proteger os direitos da autora, assegurando-lhe o acesso às informações sobre a gestão do usufruto de seu bem. Considerando que a autora é pessoa idosa e depende das rendas do imóvel para sua subsistência, é fundamental garantir que o patrimônio seja administrado de forma transparente e segura, motivo pelo qual se faz necessário o ajuizamento da presente demanda.



TÍTULO:
MODELO DE AÇÃO DE EXIGIR CONTAS NA ADMINISTRAÇÃO DE USUFRUTO


1. Introdução

A presente ação de exigir contas tem como objetivo garantir a transparência na gestão de bens administrados pela procuradora responsável pelo usufruto do imóvel pertencente à usufrutuária, uma idosa que necessita de informações claras e detalhadas sobre os valores e recursos oriundos do bem. Com fundamento nos princípios da boa-fé, da transparência e da proteção ao idoso, a petição busca assegurar que a gestão dos recursos seja realizada de forma diligente e dentro dos padrões legais.

Legislação:

CCB/2002, art. 553: Administração de usufruto e obrigações do administrador.

Estatuto do Idoso, art. 3º: Direito à transparência e proteção integral do idoso.

Jurisprudência:

Acao exigir contas usufruto

Procuradora administracao bens

Transparencia gestao usufruto


2. Ação de Exigir Contas

Texto principal:

A ação de exigir contas é um instrumento jurídico utilizado para assegurar que o administrador de bens ou recursos preste informações detalhadas sobre a sua gestão. No presente caso, a procuradora, responsável pela administração do usufruto, deve fornecer um relatório completo e transparente sobre os valores obtidos com o imóvel, demonstrando como esses recursos foram empregados.

Essa medida é essencial para proteger os direitos da usufrutuária, garantindo a utilização dos recursos de maneira adequada e conforme os seus interesses.

Legislação:

CPC/2015, art. 550: Procedimento para ação de exigir contas.

CCB/2002, art. 553: Obrigação de prestação de contas na administração de bens.

Jurisprudência:

Acao exigir contas procuradora

Transparencia gestao recursos

Prestacao contas usufruto


3. Administração de Usufruto

Texto principal:

A administração de usufruto impõe ao administrador o dever de agir com diligência e transparência, especialmente quando o usufrutuário é idoso e depende dos recursos gerados pelo bem para sua subsistência. A procuradora tem o dever legal de informar a usufrutuária sobre todos os rendimentos e despesas relacionados à propriedade.

A ação busca assegurar que a administração seja conduzida de forma ética e dentro dos padrões exigidos pelo ordenamento jurídico.

Legislação:

CCB/2002, art. 139: Princípio da boa-fé objetiva na administração de bens.

CCB/2002, art. 1.394: Direitos do usufrutuário sobre os frutos e rendimentos do bem.

Jurisprudência:

Administracao usufruto controle

Procuradora usufruto gestao

Transparencia administracao usufruto


4. Prestação de Contas

Texto principal:

A prestação de contas é um dever do administrador de bens, especialmente quando há vínculo de confiança e representação. A procuradora, no exercício da administração do usufruto, deve apresentar documentos e registros detalhados que comprovem o recebimento e a destinação dos recursos obtidos com o imóvel.

Essa obrigação busca garantir que os rendimentos sejam utilizados em benefício exclusivo da usufrutuária, evitando desvio de finalidade ou má administração.

Legislação:

CPC/2015, art. 551: Obrigação de prestar contas na administração de bens.

CCB/2002, art. 1.396: Dever de manter a transparência na gestão de frutos do usufruto.

Jurisprudência:

Prestacao contas procuradora

Contas usufruto administracao

Transparencia contas procuradora


5. Direito dos Idosos

Texto principal:

O Estatuto do Idoso assegura a proteção integral e a prioridade no atendimento às necessidades dos idosos. No contexto da presente ação, o direito da usufrutuária, idosa, de obter informações detalhadas sobre a administração de seus recursos é essencial para garantir sua dignidade e bem-estar.

A transparência na administração do usufruto é indispensável para assegurar que os valores provenientes do bem sejam utilizados exclusivamente em benefício da usufrutuária.

Legislação:

Estatuto do Idoso, art. 3º: Direito à transparência e proteção integral.

CF/88, art. 230: Dever de amparo e proteção aos idosos.

Jurisprudência:

Estatuto idoso usufruto

Transparencia direitos idosos

Administracao usufruto idoso


6. Transparência na Gestão de Bens

Texto principal:

A transparência na gestão de bens é um princípio fundamental que rege a administração de recursos em relações de confiança. A procuradora, no exercício de suas funções, deve fornecer relatórios detalhados e comprovar a correta destinação dos valores provenientes do usufruto do imóvel.

Essa exigência visa proteger o patrimônio da usufrutuária, promovendo a prestação de contas de forma clara e precisa, em conformidade com os preceitos legais.

Legislação:

CCB/2002, art. 113: Princípio da boa-fé objetiva nas relações contratuais.

CCB/2002, art. 1.394: Direitos do usufrutuário sobre os frutos do bem.

Jurisprudência:

Transparencia usufruto bens

Administracao bens transparencia

Procuradora prestacao contas


7. Considerações Finais

Diante do exposto, a presente ação de exigir contas busca garantir a transparência na administração do usufruto, assegurando à usufrutuária, idosa, informações detalhadas e precisas sobre os rendimentos e a destinação dos recursos provenientes do imóvel. Com fundamento na legislação aplicável e nos princípios da boa-fé, da proteção aos idosos e da transparência, a ação visa proteger os direitos da usufrutuária e assegurar o correto uso dos valores administrados pela procuradora.

Legislação:

CCB/2002, art. 553: Administração de usufruto e dever de prestação de contas.

Estatuto do Idoso, art. 3º: Direito à transparência e proteção integral do idoso.

Jurisprudência:

Exigir contas idoso

Contas usufruto administracao

Transparencia usufruto contas


 


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