Modelo de Pedido de Habeas Corpus com Liminar para Paciente em Prisão Preventiva - Falha na Anexação de Sentença Penal Condenatória
Publicado em: 25/08/2024 Constitucional Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
(Com pedido de liminar)
PREÂMBULO
Impetrante: A. J. dos S., brasileiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº XXXXX, com escritório profissional situado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado SP, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: advogado@exemplo.com.
Paciente: M. F. de S. L., brasileiro, estado civil desconhecido, atualmente recluso no Presídio Y, situado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado SP, CEP XXXXX-XXX.
Autoridade Coatora: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
DOS FATOS
O Paciente, M. F. de S. L., foi condenado em sentença penal condenatória proferida pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de São Paulo/SP, a uma pena privativa de liberdade. Na ocasião, foi negado ao Paciente o direito de recorrer em liberdade, sob o fundamento de que a prisão preventiva deveria ser mantida para garantia da ordem pública.
Inconformado, o Paciente interpôs recurso ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que manteve a decisão de primeiro grau. Posteriormente, foi interposto Recurso Ordinário ao Superior Tribunal de Justiça. Contudo, o recurso não foi conhecido, sob o argumento de que o Tribunal de Justiça não anexou a sentença penal condenatória aos autos, mesmo tratando-se de processo eletrônico, no qual todos os documentos deveriam estar disponíveis.
Tal situação configura evidente constrangimento ilegal, uma vez que a ausência de anexação da sentença não pode ser imputada ao Paciente, que se encontra privado de sua liberdade em razão de decisão que não observou os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
DO DIREITO
O presente Habeas Corpus fundamenta-se no art. 5º, inciso LXVIII, da CF/88, que assegura a concessão do remédio constitucional sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
A decisão que negou ao Paciente o direito de recorrer em liberdade viola os princípios da presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LVII) e da proporcionalidade, uma vez que não há elementos concretos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva. Ademais, a ausência de anexação da sentença penal condenatória pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não pode ser utilizada como fundamento para prejudicar o Paciente, especialmente em um processo eletrônico, onde a documentação deveria estar integralmente disponível.
O Superior Tribunal de Ju"'>...