Modelo de Pedido de Habeas Corpus com Liminar para Revogação de Prisão Preventiva por Violação de Princípios Constitucionais e Ilegalidade de Provas
Publicado em: 30/07/2024 Direito Penal Processo PenalHABEAS CORPUS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO [INSERIR ESTADO]
Impetrante: [Nome do Advogado/Defensor Público, qualificação completa, OAB e endereço eletrônico]
Paciente: [Nome do Paciente, qualificação completa]
Autoridade Coatora: [Nome do Juiz de Direito da Vara Criminal que proferiu a decisão]
PREÂMBULO
Com fulcro no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal de 1988, e nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, o impetrante vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, impetrar o presente HABEAS CORPUS, com pedido liminar, em favor do paciente [Nome do Paciente], contra ato coator praticado pelo MM. Juiz de Direito da [Vara Criminal], que decretou e manteve a prisão preventiva do paciente, conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O paciente foi preso em flagrante e teve sua prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia. A decisão foi mantida na sentença condenatória, negando-lhe o direito de responder ao processo em liberdade, mesmo sendo primário, possuindo bons antecedentes, residência fixa e emprego lícito. Não houve prática de violência ou grave ameaça no suposto delito, tampouco risco à ordem pública, à persecução penal ou à aplicação da lei penal.
Ademais, a sentença condenatória não acolheu os argumentos da defesa para aplicação do atenuante previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/2006, fundamentando-se exclusivamente na quantidade de drogas apreendidas. Também não foi acolhida a tese de que a denúncia anônima não justifica a abertura de inquérito policial, conforme precedentes do STJ e STF. Por fim, a violação de domicílio, em afronta ao artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal, e ao artigo 240 do Código de Processo Penal, não foi reconhecida.
DO DIREITO
A prisão preventiva do paciente viola os princípios constitucionais da presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LVII) e da homogeneidade, uma vez que a medida cautelar não pode ser mais gravosa do que a eventual pena a ser aplicada. O paciente é primário, possui bons antecedentes, residência fixa e emprego lícito, além de não haver indícios concretos de que sua liberdade comprometeria a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal (C"'>...