Modelo de Pedido de Revogação de Medida Cautelar em Ação de Improbidade Administrativa com Fundamentação Jurídica e Jurisprudencial
Publicado em: 06/08/2023 Administrativo Direito PenalPEDIDO DE REVOGAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR EM IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
Nome do Requerente: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº ____________, residente e domiciliado em ____________, endereço eletrônico ____________.
Nome do Requerido: Ministério Público do Estado de ____________, com sede em ____________, endereço eletrônico ____________.
Valor da Causa: R$ ____________.
A. J. dos S., já qualificado, por meio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, e demais dispositivos aplicáveis, propor o presente PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR nos autos da Ação de Improbidade Administrativa nº ____________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente foi alvo de medida cautelar no âmbito da Ação de Improbidade Administrativa nº ____________, que determinou o bloqueio de bens e valores, com base em alegações de supostos atos de improbidade administrativa. A medida foi deferida sem a devida análise de elementos concretos que comprovassem a necessidade de sua imposição, violando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
O Requerente, contudo, demonstra que não há indícios suficientes de autoria e materialidade que justifiquem a manutenção da medida cautelar, além de comprovar que a mesma causa prejuízos desproporcionais à sua subsistência e à de sua família.
DO DIREITO
A imposição de medidas cautelares em ações de improbidade administrativa deve observar os requisitos previstos na CF/88, art. 5º, LIV e LV, que garantem o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. Além disso, a Lei 8.429/1992, art. 7º, exige a demonstração de fortes indícios de responsabilidade e a comprovação de risco de dilapidação patrimonial para a decretação de medidas cautelares.
No caso em tela, não há elementos concretos que justifiquem a manutenção do bloqueio de bens. A ausência de provas robustas e a inexistência de risco iminente de prejuízo ao erário público tornam a medida desnecessária e desproporcional, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, consagrados no CF/88, art. 37.
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