Modelo de Petição Inicial de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Instituição Financeira por Fraude Bancária
Publicado em: 06/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorPETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
(Nome completo da autora), brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliada na __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado, com endereço profissional na __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de (Nome do banco réu), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DO VALOR DA CAUSA
O valor da causa é de R$ __________, correspondente à soma dos danos materiais e morais pleiteados.
DOS FATOS
A autora, usuária da rede social Instagram, teve sua conta pessoal clonada por terceiros. Os fraudadores, utilizando-se de artifícios enganosos, passaram a se comunicar com os contatos da autora, solicitando transferências financeiras via PIX. Infelizmente, a autora, induzida ao erro, realizou uma transferência no valor de R$ __________ para a conta indicada pelos criminosos.
Após perceber a fraude, a autora entrou em contato com o banco réu, solicitando o bloqueio da transação e o estorno do valor transferido. Contudo, a instituição financeira recusou-se a adotar qualquer medida, alegando que a transação foi realizada de forma legítima.
Tal situação causou à autora não apenas prejuízo financeiro, mas também intenso abalo emocional, configurando danos materiais e morais, os quais ensejam a presente demanda.
DO DIREITO
A relação jurídica entre a autora e o banco réu é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo aplicável a responsabilidade objetiva prevista no CDC, art. 14. A instituição financeira responde pelos danos causados aos consumidores em razão de falhas na prestação de seus serviços, independentemente de culpa.
Conforme a Súmula 479/STJ, "as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias". No caso em tela, a falha no sistema de segurança do banco réu permitiu a consumação da fraude, configurando o fortuito interno.
Além disso, o dano moral é evidente, pois a autora sofreu angústia e abalo psicológico ao tentar reaver o valor subtraído, sem sucesso. A Constituição Federal, e"'>...