Modelo de Réplica à Contestação em Ação por Descumprimento Contratual contra Sociedade de Advogados
Publicado em: 13/02/2025 CivelProcesso CivilEmpresaEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE _____________
Processo nº _____________
AUTORA: S. de A. C.
RÉUS: V. R. de A. e TRINDADE DE ASSIS E RODRIGUES SOCIEDADE DE ADVOGADOS
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO
Por intermédio de sua procuradora, conforme instrumento de mandato já acostado aos autos, vem a AUTORA, S. de A. C., com o devido respeito e acatamento, à presença de Vossa Excelência, apresentar RÉPLICA À CONTESTAÇÃO apresentada pela ré V. R. de A., nos termos do CPC/2015, art. 350, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
A presente ação foi ajuizada pela autora em razão do descumprimento contratual por parte dos réus, com fundamento no contrato de prestação de serviços advocatícios celebrado em 14/06/2023, cujo objeto era a prestação de serviços jurídicos para o ajuizamento de ação visando ao reconhecimento de seu direito à pensão/fundo de pensão deixado pelo Sr. João Sidnei Canette.
Em contestação, a ré V. R. de A. alega ilegitimidade passiva, sustentando que não participou do contrato firmado entre a autora e o sócio do escritório, Dr. R. T. de A., e que não é sócia da sociedade de advogados mencionada nos autos. Contudo, a autora demonstra, por meio de documentos, que a ré é, de fato, sócia do escritório de advocacia, sendo corresponsável pelos atos praticados pela sociedade.
DOS FATOS
A autora celebrou contrato de prestação de serviços advocatícios com a sociedade TRINDADE DE ASSIS E RODRIGUES SOCIEDADE DE ADVOGADOS, representada por seus sócios, para o ajuizamento de ação judicial visando ao reconhecimento de seu direito à pensão/fundo de pensão deixado pelo Sr. João Sidnei Canette. O contrato foi firmado em 14/06/2023, conforme cláusula primeira do instrumento particular acostado aos autos.
Ocorre que, após o descumprimento do contrato, a autora ajuizou a presente ação. Em contestação, a ré V. R. de A. alega ilegitimidade passiva, negando qualquer vínculo com o contrato firmado. Todavia, documentos apresentados pela autora comprovam que a ré é sócia da sociedade de advogados, sendo, portanto, corresponsável pelos atos praticados pela sociedade, nos termos da legislação aplicável.
DO DIREITO
A alegação de ilegitimidade passiva da ré V. R. de A. não merece prosperar. Nos termos do CCB/2002, art. 1.023, os sócios de uma sociedade respondem pelos atos praticados pela pessoa jurídica, especialmente quando tais atos decorrem do objeto social da empresa.
Ademais, o CPC/2015, art. 338, dispõe que, havendo dúvida quanto à legitimidade de parte, esta deve ser mantida no polo passivo até que se esclareçam os fatos. No caso em tela, a ré figura como sóc"'>...