Modelo de Representação por Divulgação de Plano de Governo Divergente no Processo Eleitoral

Publicado em: 23/09/2024 Eleitoral
Modelo de representação contra coligação eleitoral por divulgar plano de governo divergente daquele registrado no TSE, com base nos princípios da moralidade e transparência eleitoral. Inclui pedido de liminar para suspender a prática irregular.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ___

NOME DO REPRESENTANTE, brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do RG nº ____, inscrito(a) no CPF/MF sob o nº ____, residente e domiciliado(a) na Rua ____, nº ____, Bairro ____, Cidade ____, Estado ____, CEP ____, por seus advogados infra-assinados (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na Rua ____, nº ____, Bairro ____, Cidade ____, CEP ____, onde recebem intimações e notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no CF/88, art. 5º, XXXIV, "a", Lei 9.504/1997, art. 36-A, e demais legislações correlatas, apresentar a presente

REPRESENTAÇÃO

Em face da coligação NOME DA COLIGAÇÃO, inscrita no CNPJ sob o nº ____, composta pelos partidos NOME DOS PARTIDOS, pela divulgação de plano de governo divergente daquele informado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

I. DOS FATOS

A coligação representada, composta pelos partidos NOME DOS PARTIDOS, protocolou junto ao TSE um plano de governo que foi devidamente registrado e divulgado conforme exigido pelo TSE, Resolução 23.610. No entanto, em meio à campanha eleitoral em curso, a coligação vem disseminando por diferentes meios (rádio, televisão, mídias sociais, entre outros) um plano de governo que difere substancialmente daquele registrado no TSE, gerando confusão no eleitorado e comprometendo a transparência e a lisura do processo eleitoral.

A referida prática é gravíssima, uma vez que desvirtua a finalidade da legislação eleitoral, prejudica a confiança pública no pleito e pode resultar em uma decisão eleitoral distorcida por informações enganosas.

II. DO DIREITO

A legislação eleitoral brasileira exige que todos os candidatos e coligações registrem um plano de governo junto ao TSE, de forma clara e precisa, para que os eleitores possam avaliar as propostas e tomar decisões informadas durante o processo eleitoral. Esse requisito está previsto no TSE, Resolução nº 23.610, que rege a propaganda eleitoral e o uso dos meios de comunicação.

A divergência entre o plano de governo divulgado ao público e aquele registrado no TSE constitui uma violação direta aos princípios que regem o processo eleitoral, notadamente a moralidade pública (CF/88, art. 14, §9º) e a lisura das eleições (CF/88, art. 5º, LXXIII).

O CPC/2015, art. 300 também estabelece a possibilidade de concessão de medida liminar para suspender a divulgação de informações que não estejam em conformidade com a legislação ou que causem prejuízo ao processo eleitoral.

III. DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM O PROCESSO ELEITORAL

O processo eleitoral brasileiro é regido por uma série de princípios constitucionais e leg"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

No cenário eleitoral, a divulgação de um plano de governo é um mecanismo essencial para assegurar a transparência e a clareza das propostas políticas, permitindo ao eleitor uma escolha consciente e informada. A coligação ré, no entanto, ao divulgar um plano de governo substancialmente diferente daquele registrado no TSE, atenta contra os princípios basilares que regem as eleições democráticas, como a moralidade pública e a transparência.

A prática de apresentar propostas contraditórias ou enganosas ao eleitorado não apenas fere a legislação eleitoral, como também compromete a confiança do público no processo eleitoral. O plano de governo é um instrumento público, cuja veracidade deve ser garantida, sob pena de se desviar o pleito de sua finalidade: garantir uma escolha livre e baseada em fatos.


Conceitos e Definições

Plano de Governo: Documento no qual os candidatos ou coligações apresentam suas propostas e metas para o mandato, servindo como uma base para avaliação dos eleitores.

Moralidade Eleitoral: Princípio constitucional que busca assegurar que o processo eleitoral seja conduzido de maneira honesta e ética, evitando fraudes e práticas desleais.

Transparência Eleitoral: Princípio que impõe a obrigatoriedade de clareza e acessibilidade das informações eleitorais, garantindo que o eleitor tenha acesso a informações corretas e verificáveis.

Medida Liminar: Decisão judicial provisória, geralmente tomada em caráter de urgência, para evitar danos irreparáveis enquanto a ação principal é julgada.


Considerações Finais

A conduta da coligação ré, ao divulgar um plano de governo distinto daquele registrado no TSE, compromete a integridade do processo eleitoral e prejudica a tomada de decisão consciente dos eleitores. O deferimento da presente Representação é essencial para restabelecer a transparência e a moralidade do pleito, garantindo que as eleições ocorram dentro dos parâmetros legais e constitucionais.

TÍTULO:
MODELO DE REPRESENTAÇÃO CONTRA COLIGAÇÃO ELEITORAL POR DIVULGAÇÃO DE PLANO DE GOVERNO DIVERGENTE AO REGISTRADO NO TSE


1. Introdução:

A presente representação eleitoral visa denunciar uma coligação por divulgar um plano de governo divergente daquele que foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta prática viola os princípios da moralidade e da transparência eleitoral, fundamentais para a condução de um processo eleitoral justo e ético. A divergência entre o plano registrado e o divulgado induz o eleitorado a erro, comprometendo a lisura do processo. O pedido de liminar se justifica para suspender imediatamente a prática irregular.

Legislação:
Lei 9.504/1997, art. 74: Define as regras para a propaganda eleitoral e o registro de propostas de governo.
CF/88, art. 14: Estabelece os princípios que regem o processo eleitoral, incluindo a moralidade e a transparência.

Jurisprudência:
Representação Eleitoral
Plano de Governo Divergente


2. Representação Eleitoral:

A representação eleitoral é o instrumento adequado para questionar a prática irregular da coligação que, ao divulgar um plano de governo diferente daquele registrado no TSE, está ferindo os princípios basilares do processo eleitoral. A peça deve demonstrar a existência de incongruências entre o plano apresentado ao tribunal e aquele que está sendo veiculado, configurando uma tentativa de desinformação do eleitorado.

Legislação:
Lei 9.504/1997, art. 96: Regula o procedimento de representações eleitorais para impugnação de irregularidades durante o processo eleitoral.
CPC/2015, art. 300: Dispõe sobre a concessão de tutela de urgência, aplicável no pedido de liminar.

Jurisprudência:
Irregularidades em Representação Eleitoral
Coligação Eleitoral


3. Plano de Governo Divergente:

O plano de governo divergente é uma prática que vai contra o princípio da transparência no processo eleitoral. A divulgação de informações diferentes das que foram registradas no TSE cria confusão entre o eleitorado, que espera receber propostas condizentes com o que foi oficialmente apresentado. Tal discrepância pode caracterizar uma conduta irregular da coligação, passível de sanção e correção através da representação eleitoral.

Legislação:
Lei 9.504/1997, art. 74: Exige que o plano de governo divulgado esteja alinhado com o que foi registrado no TSE.
CE, art. 243: Proíbe propaganda eleitoral que induza o eleitor a erro.

Jurisprudência:
Plano de Governo Divergente
Transparência Eleitoral


4. Coligação Eleitoral:

A coligação eleitoral tem o dever de seguir as regras eleitorais de maneira estrita, incluindo a divulgação fiel do plano de governo registrado. Quando se verifica que o conteúdo divulgado ao público difere daquele registrado no TSE, abre-se a possibilidade de questionamento via representação eleitoral, com o objetivo de preservar a integridade do processo eleitoral e a confiança do eleitorado.

Legislação:
CE, art. 243: Estabelece que a propaganda eleitoral deve seguir os parâmetros da veracidade, especialmente em coligações.
Lei 9.504/1997, art. 74: Determina a vinculação entre o plano de governo registrado e o que é divulgado nas propagandas.

Jurisprudência:
Coligação e Plano de Governo
Propaganda Irregular de Coligação


5. Moralidade Eleitoral:

A moralidade eleitoral é um dos princípios fundamentais que regem o processo eleitoral. A divulgação de um plano de governo divergente compromete esse princípio, pois trata-se de uma ação que pode induzir o eleitor a erro, afetando sua liberdade de escolha. A moralidade exige que as coligações apresentem informações verídicas e em consonância com o que foi registrado oficialmente no TSE.

Legislação:
CF/88, art. 14: Define os princípios da moralidade no processo eleitoral, protegendo a legitimidade das eleições.
CE, art. 237: Veda o uso de meios ilícitos para influenciar o eleitorado, garantindo a moralidade eleitoral.

Jurisprudência:
Moralidade Eleitoral
Princípios Eleitorais


6. Transparência no Processo Eleitoral:

A transparência no processo eleitoral é essencial para garantir a confiança do eleitorado. A divulgação de um plano de governo divergente fere esse princípio, pois priva o eleitor de informações corretas e detalhadas sobre as propostas do candidato. A falta de transparência pode configurar abuso de poder econômico ou político, situações que devem ser combatidas pela Justiça Eleitoral.

Legislação:
Lei 9.504/1997, art. 36: Reafirma a necessidade de que todas as informações divulgadas durante a campanha sejam transparentes e corretas.
CF/88, art. 14: Estabelece a obrigatoriedade de transparência na condução dos processos eleitorais, a fim de garantir eleições justas e democráticas.

Jurisprudência:
Transparência Eleitoral
Abuso de Poder Eleitoral


7. Medida Liminar Eleitoral:

A concessão de uma medida liminar no âmbito eleitoral busca suspender imediatamente a prática irregular da coligação, evitando que a divulgação do plano de governo divergente continue a prejudicar o eleitorado. A urgência se justifica pela proximidade do pleito e pela necessidade de garantir a lisura do processo eleitoral. A liminar tem caráter preventivo e corretivo, assegurando que as regras sejam cumpridas de forma adequada.

Legislação:
CPC/2015, art. 300: Define os requisitos para a concessão de liminar, especialmente em casos de urgência e risco de dano irreparável.
Lei 9.504/1997, art. 96: Permite a concessão de medidas cautelares no âmbito das representações eleitorais, quando há risco ao processo eleitoral.

Jurisprudência:
Medida Liminar Eleitoral
Medida Cautelar Eleitoral


8. Considerações Finais:

Nas considerações finais da representação eleitoral, deve-se reforçar que a divulgação de um plano de governo divergente ao registrado no TSE é uma prática que fere os princípios da moralidade e transparência no processo eleitoral. A concessão da liminar é fundamental para suspender a prática e proteger a liberdade de escolha do eleitorado. A coligação deve ser responsabilizada pela irregularidade, e o processo eleitoral deve ser mantido íntegro e transparente.

Legislação:
CF/88, art. 14: Estabelece os princípios da moralidade e transparência no processo eleitoral.
CPC/2015, art. 300: Regula a concessão de medidas liminares para impedir práticas que afetem a integridade do processo eleitoral.

Jurisprudência:
Considerações em Representação Eleitoral
Liminar e Transparência Eleitoral



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