Modelo de Ação de Reparação de Danos Morais e Materiais contra Banco Bradesco S/A por Empréstimo Consignado Irregular
Publicado em: 22/04/2024 CivelAÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS
Contra Banco Bradesco S/A
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
Maria, brasileira, aposentada, portadora de deficiência mental, devidamente representada por seu curador, Sr. C. E. da S., ambos residentes e domiciliados na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, vem, por meio de seu advogado infra-assinado, com escritório profissional situado à Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS em face do Banco Bradesco S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ____________, com sede na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
A autora, Maria, é pessoa com deficiência mental e aposentada pelo INSS, sendo representada por seu curador, Sr. C. E. da S.. Em razão de sua condição, foi proferida sentença judicial de curatela que determinou expressamente que qualquer empréstimo utilizando o benefício previdenciário da interditada somente poderia ser realizado com autorização judicial.
Ocorre que, contrariando a determinação judicial, o Banco Bradesco S/A, em conluio com o curador da autora, realizou empréstimo consignado no valor de R$ 10.000,00, utilizando o benefício previdenciário da interditada como garantia, sem a devida autorização judicial. Tal conduta resultou na retenção do benefício da autora por longo período, privando-a de recursos essenciais para sua subsistência.
A conduta do banco, ao permitir a realização do empréstimo sem a autorização judicial exigida, configura grave falha na prestação do serviço e violação dos direitos da autora, causando-lhe danos materiais e morais que ensejam a presente ação.
A conduta do réu viola diversos dispositivos legais e princípios jurídicos aplicáveis ao caso. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seus artigos 2º e 3º, reconhece as instituições financeiras como fornecedoras de serviços, sujeitando-as às normas de proteção ao consumidor. Ademais, o artigo 42, parágrafo único, do CDC, prevê a restituição em dobro dos valores cobrados indevidamente.
A responsabilidade objetiva do banco, prevista no CDC, art. 14, decorre da falha na prestação do serviço, não havendo excludentes que afastem sua obrigação de reparar os danos causados à autora. A ausência de autorização judicial para a realização do empréstimo config"'>...