Modelo de Ação de Anulação de Contrato Consignado Falsificado c/c Indenização por Danos Materiais e Morais

Publicado em: 25/10/2024 Civel
Modelo de petição inicial de ação de anulação de contrato consignado falsificado, com pedido de indenização por danos materiais e morais. Fundamenta-se na falsificação da assinatura do Autor e nos descontos indevidos em seu benefício previdenciário, requerendo a nulidade do contrato, restituição dos valores e reparação pelos danos sofridos. Inclui narrativa dos fatos, fundamentos legais, princípios aplicáveis e pedido de justiça gratuita.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA _____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________

NOME COMPLETO DO AUTOR, brasileiro(a), estado civil, profissão, inscrito(a) no CPF sob o nº __________, residente e domiciliado(a) na Rua __________, nº _____, Bairro __________, CEP: __________, Cidade/Estado, telefone (xx) xxxx-xxxx, e-mail: __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO CONSIGNADO FALSIFICADO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

em face de INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº _____, Bairro __________, CEP: __________, Cidade/Estado, e-mail: __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

1. DOS FATOS

O Autor foi surpreendido ao perceber que seu benefício previdenciário passou a ser descontado mensalmente em razão de um contrato de empréstimo consignado que jamais celebrou. Após averiguação, verificou-se que o contrato em questão fora assinado de forma fraudulenta, mediante falsificação de assinatura, conforme se demonstrará pelos documentos anexos.

Tais descontos indevidos causaram ao Autor não apenas prejuízos financeiros, mas também um profundo abalo moral, pois comprometeram parte significativa de sua renda, destinada ao sustento próprio e de sua família. O Autor procurou a Ré para solucionar o problema de maneira extrajudicial, mas não obteve sucesso, sendo compelido a buscar a tutela jurisdicional.

2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A presente ação se fundamenta na nulidade do contrato de empréstimo consignado, que foi celebrado mediante fraude, sem o consentimento do Autor, o que configura vício de consentimento, nos termos do CCB/2002, art. 166, I. A falsificação da assinatura implica em inexistência de vontade do Autor em contratar, tornando o negócio jurídico nulo de pleno direito.

Ademais, o CCB/2002, art. 927 prevê que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A instituição financeira, ao permitir a celebração de contrato fraudulento, falhou no dever de diligência e segurança, devendo ser responsabilizada pelos danos causados ao Autor, tanto de ordem material, quanto moral.

Os danos morais decorrem do abalo emocional sofrido pelo Autor, que teve sua renda comprometida por descontos indevidos e sofreu constrangimentos ao ser indevidamente cobrado por um débito que não contraiu, em afronta ao CF/88,"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

O Autor foi surpreendido com descontos indevidos em seu benefício previdenciário, decorrentes de um contrato de empréstimo consignado que jamais celebrou. Após verificar a documentação, constatou que a assinatura constante no contrato fora falsificada, caracterizando fraude. A instituição financeira, responsável por conferir a autenticidade do contrato, falhou em seu dever de diligência, causando prejuízos materiais e morais ao Autor.

A defesa da Ré poderá alegar que o contrato foi firmado de forma regular e que a responsabilidade pela fraude seria de terceiro. Contudo, é dever da instituição financeira garantir a segurança das operações realizadas, especialmente em contratos de empréstimo consignado, cuja autenticidade deve ser verificada antes de qualquer desconto. Assim, a responsabilidade pelos danos causados ao Autor é da própria instituição financeira, que falhou em seus procedimentos de verificação.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Contrato Nulo: negócio jurídico que não produz efeitos legais, em razão de vício de consentimento ou de elemento essencial, conforme CCB/2002, art. 166.

  • Falsificação: ato ilícito que consiste em adulterar ou imitar, de forma fraudulenta, um documento, assinatura ou objeto, com o intuito de enganar.

  • Danos Morais: prejuízos de ordem não patrimonial, que atingem a honra, imagem ou dignidade de uma pessoa, gerando direito à compensação financeira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente ação visa a anulação de contrato de empréstimo consignado celebrado de forma fraudulenta, sem o consentimento do Autor, além da reparação pelos danos materiais e morais sofridos. A instituição financeira, ao não adotar medidas de segurança para verificar a autenticidade do contrato, agiu de forma negligente, violando os princípios da boa-fé e da dignidade da pessoa humana. A reparação dos danos é medida necessária para restabelecer o equilíbrio das partes e garantir a justiça no caso em análise.



TÍTULO:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO CONSIGNADO FALSIFICADO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS


1. Introdução

A presente petição inicial busca a anulação de contrato consignado firmado mediante a falsificação da assinatura do Autor. Argumenta-se que o Autor teve valores descontados de seu benefício previdenciário sem consentimento, configurando um ato ilícito que lhe causou prejuízos materiais e morais. Trata-se de uma ação de natureza reparatória, cuja finalidade é restituir o Autor ao estado anterior e proporcionar-lhe a devida compensação pelo abalo moral sofrido.

Legislação:

CCB/2002, art. 104 – Requisitos de validade dos negócios jurídicos.

CF/88, art. 5º, X – Direito à indenização por dano material ou moral.

CDC, art. 6º, VI – Direito à reparação de danos pelo consumidor.

Jurisprudência:

Anulação de Contrato por Falsificação

Descontos Indevidos em Benefício

Indenização por Dano Moral ao Consumidor


2. Petição Inicial

A petição inicial requer a anulação do contrato consignado falsificado, baseado na ausência de consentimento do Autor e na falsificação de sua assinatura. Além da nulidade contratual, a peça busca a restituição dos valores indevidamente descontados e a indenização por danos materiais e morais.

Legislação:

CPC/2015, art. 319 – Requisitos da petição inicial.

CPC/2015, art. 300 – Tutela de urgência para suspender os descontos indevidos.

CCB/2002, art. 166 – Nulidade do negócio jurídico por vício de consentimento.

Jurisprudência:

Petição de Anulação de Contrato

Requisitos da Petição Inicial

Tutela de Urgência para Suspensão de Descontos


3. Contrato Consignado Falsificado

No presente caso, o contrato consignado foi firmado mediante a falsificação de assinatura do Autor. Esta prática configura ilícito e permite que o negócio jurídico seja considerado nulo de pleno direito, uma vez que o consentimento é elemento essencial para a validade do contrato.

Legislação:

CCB/2002, art. 166, II – Nulidade por ausência de consentimento.

CF/88, art. 5º, XXXV – Direito de acesso ao Judiciário para proteger direito lesado.

CDC, art. 39, III – Proibição de práticas abusivas contra o consumidor.

Jurisprudência:

Contrato Consignado Falsificado

Assinatura Falsificada em Contrato de Consumo

Nulidade de Negócio Jurídico por Falsificação


4. Anulação de Contrato

A anulação do contrato é medida necessária para restabelecer o estado anterior ao ilícito, uma vez que o contrato foi firmado sem o consentimento do Autor. A jurisprudência e o Código Civil sustentam a nulidade dos atos praticados em nome de terceiro sem sua anuência.

Legislação:

CCB/2002, art. 171, II – Anulação de negócio jurídico por vício.

CDC, art. 51, IV – Nulidade de cláusulas abusivas em contratos de consumo.

CPC/2015, art. 485, VI – Extinção do processo sem resolução de mérito em caso de nulidade contratual.

Jurisprudência:

Anulação de Contrato no Direito do Consumidor

Contrato Nulo por Vício de Consentimento

Anulação de Negócio Jurídico


5. Danos Materiais e Morais

A falsificação resultou em danos materiais e morais ao Autor, que teve valores indevidamente descontados de seu benefício. Este prejuízo econômico, somado ao abalo moral, fundamenta o pedido de indenização para ressarcir os danos sofridos e desestimular práticas abusivas.

Legislação:

CCB/2002, art. 927 – Responsabilidade civil e obrigação de reparar o dano.

CDC, art. 14 – Responsabilidade objetiva do fornecedor.

CF/88, art. 5º, V – Direito à indenização por dano material e moral.

Jurisprudência:

Danos Materiais no Direito do Consumidor

Danos Morais no Direito do Consumidor

Responsabilidade Civil por Falsificação


6. Responsabilidade Civil

A falsificação da assinatura do Autor configura ilícito, sendo a responsabilidade civil dos envolvidos evidenciada pela prática de ato ilícito com resultado danoso. O pedido de indenização busca reparar os danos causados ao Autor e servir de advertência para que práticas semelhantes sejam evitadas.

Legislação:

CCB/2002, art. 186 – Ato ilícito e obrigação de reparação.

CCB/2002, art. 927, parágrafo único – Responsabilidade civil objetiva em caso de risco.

CDC, art. 14 – Responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços.

Jurisprudência:

Responsabilidade Civil e Consumidor

Ato Ilícito e Dano Moral

Responsabilidade por Falsificação de Assinatura


7. Justiça Gratuita

O Autor, por ser beneficiário de previdência social, pleiteia a concessão de justiça gratuita para viabilizar o acesso ao Judiciário, dada sua incapacidade financeira de arcar com os custos do processo sem prejuízo próprio e de sua subsistência.

Legislação:

CPC/2015, art. 98 – Concessão de justiça gratuita.

CF/88, art. 5º, LXXIV – Garantia de assistência jurídica integral aos necessitados.

Lei 1.060/1950, art. 4º – Declaração de hipossuficiência para justiça gratuita.

Jurisprudência:

Justiça Gratuita e Previdência

Concessão de Benefício Judicial

Assistência Jurídica Integral


8. Falsificação de Assinatura

A falsificação da assinatura é evidência irrefutável de fraude contratual e gera o dever de reparação por parte dos responsáveis. Este tipo de prática é grave, pois acarreta prejuízo direto ao consumidor e compromete a confiança nos serviços prestados pelos fornecedores.

Legislação:

CP, art. 298 – Falsificação de documento particular.

CCB/2002, art. 166, II – Nulidade por ausência de consentimento.

CDC, art. 42 – Direito do consumidor à devolução em dobro de valores pagos indevidamente.

Jurisprudência:

Falsificação de Assinatura e Consumidor

Falsificação de Contrato e Prejuízo

Reparação por Falsificação


9. Considerações Finais

Conclui-se que o contrato consignado foi firmado com base em falsificação de assinatura, ensejando a anulação do mesmo e a devida reparação por danos materiais e morais. O Autor requer que a justiça seja feita, restabelecendo-lhe o direito ao ressarcimento integral dos valores descontados indevidamente e concedendo-lhe a justiça gratuita para a condução deste pleito judicial.

Legislação:

CPC/2015, art. 487, I – Julgamento de mérito pela procedência do pedido.

CCB/2002, art. 927 – Obrigação de reparar danos causados ao consumidor.

CDC, art. 42, parágrafo único – Restituição em dobro em casos de má-fé.

Jurisprudência:

Anulação de Contrato Falsificado

Justiça Gratuita ao Consumidor

Reparação de Dano Moral ao Consumidor


 


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