Modelo de Ação de Imissão na Posse: Propriedade Invadida Após Comodato Verbal e Óbito da Comodatária
Publicado em: 17/06/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[Nome do Autor], brasileiro(a), [estado civil], [profissão], portador(a) do CPF nº [número], RG nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE
em face de [Nome do Réu], brasileiro(a), [estado civil], [profissão], portador(a) do CPF nº [número], RG nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS
O Autor é legítimo proprietário do imóvel situado na [endereço completo], conforme comprova a matrícula do imóvel registrada no Cartório de Registro de Imóveis sob o número [número]. O referido imóvel foi cedido em comodato verbal à Sra. [Nome da Comodatária], que, infelizmente, veio a falecer em [data do falecimento].
Após o falecimento da comodatária, o imóvel passou a ser ocupado de forma ilegítima e de má-fé pelo Réu, que não possui qualquer título jurídico que justifique sua permanência no bem. Tal ocupação configura esbulho possessório, violando o direito de propriedade do Autor, garantido pelo Código Civil, art. 1.228.
O Autor tentou, de forma amigável, reaver a posse do imóvel, notificando extrajudicialmente o Réu para desocupação. Contudo, o Réu se recusou a desocupar o imóvel, permanecendo no local sem qualquer amparo legal, o que torna necessária a presente demanda.
DO DIREITO
A presente ação de imissão na posse encontra fundamento no Código Civil, art. 1.228, que assegura ao proprietário o direito de reaver a posse de seu bem contra quem injustamente o possua. O Autor, na qualidade de legítimo proprietário, possui o direito de ser imitido na posse do imóvel, uma vez que o Réu não possui qualquer título que justifique sua ocupação.
Ademais, o Código de Processo Civil, art. 561, estabelece que, para a concessão da tutela possessória, é necessário que o Autor comprove: (i) a sua posse; (ii) o esbulho praticado pelo Réu; e (iii) a data do esbulho. No caso em tela, o Autor é proprietário do imóvel, o esbulho ocorreu após o falecimento da comodatária, e a ocupação ilegítima do Réu está devidamente demonstrada.
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