Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais Decorrentes de Acidente de Trânsito
Publicado em: 05/03/2024 CivelPeça Processual
Preâmbulo
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___.
Nome completo do autor: **A. J. dos S.**, estado civil, profissão, portador do CPF nº ___ e RG nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, por seu advogado infra-assinado, com escritório profissional localizado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
Em face de **C. E. da S.**, estado civil, profissão, portador do CPF nº ___ e RG nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
Dos Fatos
No dia ___, por volta das ___ horas, o autor trafegava com seu caminhão pela Rodovia Bandeirantes, quando, ao reduzir a velocidade devido a um congestionamento, foi violentamente atingido na traseira por uma carreta conduzida pelo réu, que não reduziu sua velocidade.
O impacto foi tão intenso que o caminhão do autor foi lançado contra outros veículos, causando danos materiais significativos ao seu veículo e aos veículos terceiros, além de ferimentos físicos e abalo psicológico ao autor.
O acidente ocorreu exclusivamente por culpa do réu, que não observou as normas de trânsito, especialmente o dever de manter distância segura e reduzir a velocidade em situações de congestionamento, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro.
Do Direito
A responsabilidade civil do réu decorre da aplicação dos princípios gerais do direito, especialmente o disposto no CCB/2002, art. 186, que estabelece que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".
Além disso, o CCB/2002, art. 927, determina que "aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". No caso em tela, o réu agiu com manifesta imprudência ao não reduzir a velocidade de sua carreta, causando o acidente e os danos ao autor.
O Código de Trânsito Brasileiro também impõe ao condutor o dever de dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito (CTB, art. 28). A conduta do réu violou esse dever, configurando sua culpa no evento danoso.
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