Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais Decorrentes de Acidente de Trânsito
Publicado em: 11/02/2025 CivelProcesso Civil TrânsitoPETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________.
Nome do Réu: B. F. de S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________.
Valor da Causa: R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
DOS FATOS
O Autor foi vítima de um acidente de trânsito ocorrido em __/__/____, na Avenida __________, na cidade de __________, Estado __________. O veículo conduzido pelo Réu, ao realizar uma manobra imprudente, invadiu a faixa preferencial de trânsito, colidindo com a motocicleta conduzida pelo Autor.
Como consequência do acidente, o Autor sofreu graves lesões corporais, incluindo fraturas em __________ e __________, além de danos materiais relacionados à motocicleta e despesas médicas. O Réu, ao agir de forma negligente, não respeitou a sinalização de trânsito, infringindo o CTB, art. 34 e CTB, art. 44.
DO DIREITO
A responsabilidade civil do Réu decorre de sua conduta negligente, que causou danos ao Autor. Nos termos do CCB/2002, art. 186, "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".
O Código de Trânsito Brasileiro também estabelece, no CTB, art. 34 e CTB, art. 44, a obrigação de observar as normas de segurança no trânsito, o que não foi respeitado pelo Réu. A culpa do Réu é evidente, sendo ele o único responsável pelo acidente.
A doutrina majoritária entende que, em casos de acidente de trânsito, a responsabilidade civil pode ser objetiva ou subjetiva, dependendo das circunstâncias. No presente caso, a responsabilidade é subjetiva, pois ficou demonstrada a culpa do Réu, que agiu de forma negligente ao não observar a sinalização de "pare".
Ademais, o dano moral sofrido pelo Autor é evidente, configurando-se "in re ipsa", conforme entendimento consolidado na jurisprudência. A violação à integridade física do Autor e o sofrimento decorrente do acidente justificam a reparação moral.
JURISPRUDÊNCIAS
A jurisprudência tem reconhecido a responsabilidade civil em casos semelhantes, conforme os seguintes julgados: