Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Banco do Brasil por Fraude Bancária via PIX
Publicado em: 30/07/2024 ConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome completo do autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº __________, RG nº __________, residente e domiciliado à __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado, com endereço profissional à __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face do BANCO DO BRASIL S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede à __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
PREÂMBULO
A presente ação tem como objetivo a reparação dos danos materiais e morais sofridos pelo autor em decorrência de fraude bancária via PIX, que resultou na transferência indevida de valores de sua conta bancária. Apesar de o autor ter notificado a instituição financeira imediatamente após a constatação da fraude, o banco não adotou as medidas necessárias para bloquear os valores e proteger seu cliente, evidenciando falha na prestação do serviço.
DOS FATOS
O autor foi vítima de uma fraude realizada por meio de contato telefônico, no qual foi induzido a realizar transferências via PIX para uma conta indicada pelos fraudadores, sob a falsa promessa de garantir um espaço em outro estado. Após realizar as transferências, o autor percebeu que se tratava de um golpe e imediatamente entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Banco do Brasil para relatar o ocorrido e solicitar o bloqueio dos valores transferidos.
O banco forneceu um número de reclamação e informou que analisaria o caso, solicitando um prazo para resposta. Contudo, no dia seguinte, o autor foi informado de que sua reclamação não havia sido aprovada, e nenhuma medida foi tomada para bloquear os valores ou reverter a situação. Tal conduta demonstra a falha na prestação do serviço, especialmente considerando que o banco dispõe de ferramentas específicas para lidar com fraudes via PIX.
Ressalte-se que esta não é a primeira vez que o autor enfrenta uma situação semelhante enquanto cliente do Banco do Brasil, o que reforça a negligência da instituição em adotar medidas eficazes para proteger seus clientes contra fraudes.
DO DIREITO
A relação entre o autor e o réu é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), conforme disposto nos arts. 2º e 3º do CDC, sendo o banco responsável objetivamente pelos danos causados em razão de falha na prestação do serviço, nos termos do art. 14 do CDC.
A responsabilidade objetiva das instituições financeiras por fraudes bancárias é amplamente reconhecida pela jurisprudência, conforme a Súmula 479 do STJ: "As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e d"'>...