Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais Contra Instituição Bancária por Fraude Eletrônica e Falha na Prestação de Serviço
Publicado em: 18/03/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[NOME COMPLETO DA AUTORA], brasileira, estado civil [especificar], profissão [especificar], portadora do CPF nº [especificar] e RG nº [especificar], residente e domiciliada na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), com escritório profissional localizado na [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de [NOME COMPLETO DO BANCO], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [especificar], com sede na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS
A Autora é cliente do Réu e possui conta bancária nº [especificar] na agência nº [especificar]. Em [data], a Autora foi vítima de uma fraude eletrônica, na qual, ao clicar em um link enviado por terceiros mal-intencionados, teve sua conta bancária invadida.
Os fraudadores realizaram transferências via PIX no montante de R$ [especificar], valores esses retirados diretamente da conta da Autora. As transações realizadas pelos fraudadores eram completamente incompatíveis com o perfil de consumo da Autora, tanto em termos de valores quanto de frequência.
O Réu, entretanto, não tomou qualquer medida para impedir as transações fraudulentas, mesmo diante de movimentações atípicas e fora do padrão usual da Autora. Tal omissão caracteriza evidente falha na prestação do serviço bancário, violando o dever de segurança previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Além do prejuízo financeiro, a Autora sofreu abalo emocional significativo, uma vez que foi submetida a uma situação de extrema angústia e insegurança, sendo obrigada a buscar judicialmente a reparação de seus direitos.
DO DIREITO
O caso em tela está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor, que estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores de serviços pelos danos causados aos consumidores, conforme disposto no CDC, art. 14. O banco Réu, na qualidade de fornecedor de serviços, responde pelos danos causados por falhas na segurança de suas operações, independentemente de culpa.
Ademais, o CDC, art. 6º, VI, assegura ao consumidor a efetiva reparação de danos patrimoniais e morais. No presente caso, a falha na prestação do serviço bancário é evidente, uma vez que o Réu não adotou as medidas necessárias para evitar as"'>...