Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais contra o Município de Veranópolis/RS em Razão de Divulgação Precipitada de Óbito
Publicado em: 14/05/2024 CivelConstitucionalEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE VERANÓPOLIS/RS
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, casado, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX, residente e domiciliado na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS, endereço eletrônico: [email protected], e, como litisconsortes, M. F. dos S., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX, residente e domiciliada na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS; P. S. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX, residente e domiciliado na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS; e R. S. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX, residente e domiciliado na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS, todos assistidos por seus advogados que esta subscrevem (procuração em anexo), com endereço profissional na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS, endereço eletrônico: [email protected], vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face do MUNICÍPIO DE VERANÓPOLIS/RS, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua X, nº XX, Bairro X, Veranópolis/RS, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DOS FATOS
No dia XX/XX/XXXX, a vítima, F. S. dos S., esposa do primeiro autor e filha dos demais autores, veio a óbito em decorrência de um soterramento ocorrido no Município de Veranópolis/RS. O evento foi amplamente divulgado pela Prefeitura Municipal e por diversos meios de comunicação, que noticiaram a morte da vítima antes mesmo de qualquer reconhecimento formal do corpo.
Após vários dias da notificação pública, o corpo da vítima foi localizado e disponibilizado para reconhecimento. O esposo, A. J. dos S., foi o responsável pelo reconhecimento, que só foi possível devido às tatuagens da falecida, uma vez que seu rosto estava completamente desfigurado.
A divulgação precipitada do óbito, sem a devida comprovação e reconhecimento formal, gerou um sofrimento imensurável aos autores, que foram expostos a uma situação de angústia, desespero e dor emocional, configurando o dano moral por ricochete. Tal conduta negligente do ente público violou os direitos de personalidade dos autores, agravando ainda mais o luto pela perda da ente querida.
DO DIREITO
A responsabilidade civil do Município está prevista no art. 37, §6º, da CF/88, que estabelece a responsabilidade objetiva dos entes públicos por danos causados a terceiros, decorrentes de atos de seus agentes. No presente caso, a divulgação precipitada do óbito da vítima, sem "'>...