Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais contra Instituição Financeira por Transação Fraudulenta em Cartão de Crédito

Publicado em: 14/02/2025 CivelConsumidor
Petição inicial de ação de indenização por danos morais ajuizada por consumidor vítima de transação fraudulenta em cartão de crédito. O documento fundamenta-se na responsabilidade objetiva da instituição financeira, conforme o Código de Defesa do Consumidor, e solicita reparação pelos transtornos e prejuízos causados em razão da falha de segurança e atendimento inadequado. Contém embasamento jurídico com menção aos artigos do CDC e do Código Civil, além de jurisprudências sobre o tema.

PETIÇÃO INICIAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________

Nome completo do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº __________, RG nº __________, residente e domiciliado à Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, e-mail __________.

Nome completo do Réu: Banco X S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, e-mail __________.

Por intermédio de seu advogado, conforme instrumento de mandato anexo, com endereço profissional à Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, e-mail __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Com fundamento nos artigos 186 e 927 do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), bem como nos artigos 6º, 14 e 42 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), em face do Réu acima qualificado, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS

O Autor, em data de ___/___/____, foi surpreendido com a realização de uma transação fraudulenta em seu cartão de crédito, no valor de R$ __________, realizada sem sua autorização. A compra foi efetuada em um site administrado por terceiros, utilizando-se de dados pessoais e bancários do Autor, que foram indevidamente acessados.

Ao identificar a transação, o Autor imediatamente entrou em contato com o Réu, instituição financeira responsável pela administração do cartão de crédito, para informar a fraude e solicitar o cancelamento da compra. Contudo, o atendimento prestado pelo Réu foi inadequado, sendo necessário que o Autor realizasse diversas ligações e enviasse documentos comprobatórios para que a situação fosse analisada.

Após vários dias de espera e transtornos, o Réu procedeu ao estorno do valor na fatura do cartão de crédito. No entanto, o Autor sofreu abalos emocionais e transtornos significativos em razão da negligência do Réu, que falhou em garantir a segurança de seus dados e em prestar um atendimento célere e eficiente.

DO DIREITO

A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o Autor é consumidor e o Réu é fornecedor de serviços, conforme disposto no CDC, art. 2º e art. 3º. A responsabilidade do Réu é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, sendo suficiente a demonstração do defeito na prestação do se"'>...

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RELATÓRIO

Trata-se de ação de indenização por danos morais proposta por A. J. dos S., em face de Banco X S/A, alegando que o Autor foi vítima de transação fraudulenta em seu cartão de crédito no valor de R$ __________, realizada sem sua autorização. O Autor relata que, ao buscar o auxílio do Réu para solução do problema, enfrentou atendimento inadequado e moroso, o que lhe causou abalos emocionais e transtornos significativos.

Requer, ao final, a condenação do Réu ao pagamento de indenização por danos morais, com fundamento na responsabilidade objetiva prevista no Código de Defesa do Consumidor.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Da Competência e Admissibilidade

Presentes os requisitos processuais, conheço do pedido inicial, tendo em vista que a relação jurídica estabelecida entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor ( Lei 8.078/1990), configurando-se a competência deste juízo para apreciação do caso.

2. Da Responsabilidade Objetiva

Nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor de serviços responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços. No caso em apreço, restou demonstrado que houve falha na segurança dos sistemas do Réu, permitindo a realização de transação fraudulenta por terceiros.

Ademais, a negligência no atendimento ao Autor, que enfrentou dificuldades para solucionar o problema, agrava a responsabilidade do Réu, configurando o dever de indenizar.

3. Do Dano Moral

O dano moral é caracterizado quando há ofensa aos direitos da personalidade, causando abalo psicológico ou sofrimento ao indivíduo. No caso dos autos, ficou comprovado que o Autor sofreu transtornos e abalos emocionais significativos decorrentes da falha na prestação do serviço e do atendimento inadequado por parte do Réu.

Conforme dispõe o artigo 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor, é direito básico do consumidor a efetiva reparação pelos danos morais sofridos. Ademais, a jurisprudência pátria é pacífica quanto à responsabilidade das instituições financeiras em casos de fraudes envolvendo transações eletrônicas.

4. Jurisprudência

Destaco as seguintes decisões que corroboram o entendimento acima:

  • TJSP (12ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: \"Reconhecida a responsabilidade solidária das rés em razão de compra fraudulenta realizada em nome do consumidor, configurando-se os danos morais pelos transtornos e aborrecimentos advindos da falta de segurança dos sistemas e do atendimento inadequado.\"
  • TJSP (15ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: \"Fraude em transação com cartão de crédito. Responsabilidade objetiva da instituição financeira. Necessidade de reparação pelos danos causados ao consumidor.\"

DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor e no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:

  1. CONDENAR o Réu ao pagamento de indenização por danos morais ao Autor, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigidos monetariamente a partir da data desta decisão e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, a contar da citação;
  2. CONDENAR o Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 85, §2º, do CPC/2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Local e Data.

_________________________________________
Juiz(a) de Direito


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