Modelo de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Reparação de Danos e Tutela Provisória de Urgência em Face de Cancelamento Indevido de Serviço de Internet
Publicado em: 11/06/2024 ConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, engenheiro, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua [Endereço completo], e-mail: autor@email.com.
Nome da Ré: [Nome da Operadora], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua [Endereço completo], e-mail: operadora@email.com.
PETIÇÃO INICIAL
Em face de [Nome da Operadora], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
O Autor vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS, com pedido de TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, em razão do cancelamento indevido do serviço de internet contratado, sem prévio aviso ou consentimento, causando prejuízos materiais e morais ao Autor, conforme os fatos e fundamentos a seguir delineados.
DOS FATOS
O Autor contratou os serviços de internet da Ré em [data], mediante o pagamento mensal de R$ [valor]. O serviço vinha sendo regularmente prestado até o dia [data], quando, de forma abrupta e sem qualquer aviso prévio, a internet foi cancelada.
O Autor, ao entrar em contato com a Ré, foi informado de que o cancelamento teria sido solicitado por ele, o que não corresponde à verdade. Além disso, todas as faturas estavam devidamente quitadas, conforme comprovantes anexos.
A interrupção do serviço causou graves prejuízos ao Autor, incluindo a impossibilidade de realizar atividades profissionais e pessoais essenciais, além de danos morais decorrentes do descaso da Ré.
DO DIREITO
O cancelamento unilateral e desmotivado do serviço contratado configura falha na prestação de serviço, nos termos do CDC, art. 14, que estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor por danos causados ao consumidor.
Ademais, a ausência de comunicação prévia viola o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422) e o direito à informação adequada (CDC, art. 6º, III).
Quanto ao pedido de tutela provisória, estão presentes os requisitos do CPC/2015, art. 300, quais sejam, a probabilidade do direito, de"'>...