Modelo de Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável, Cumulada com Partilha de Bens e Indenização por Danos Morais
Publicado em: 19/04/2024 FamiliaAÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, CUMULADA COM PARTILHA DE BENS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
PREÂMBULO
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de __________.
Nome completo da parte autora: M. F. de S. L., estado civil, profissão, portador(a) do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado(a) na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado(a) que esta subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, CUMULADA COM PARTILHA DE BENS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de C. E. da S., estado civil, profissão, portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A autora e o réu mantiveram uma relação de convivência pública, contínua e duradoura, com objetivo de constituição de família, caracterizando união estável, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.723. A união teve início em ___/___/____ e perdurou até ___/___/____, quando ocorreu a separação de fato.
Durante a constância da união, as partes adquiriram bens móveis e imóveis, os quais foram fruto do esforço comum. Contudo, após o término da relação, o réu se recusou a proceder à partilha dos bens adquiridos, apropriando-se indevidamente de parte deles.
Além disso, a autora sofreu danos morais em razão de condutas abusivas e humilhantes praticadas pelo réu, que lhe causaram sofrimento psicológico e abalo à sua dignidade.
DO DIREITO
Nos termos do CCB/2002, art. 1.723, a união estável é reconhecida como entidade familiar, sendo aplicáveis as regras do regime de comunhão parcial de bens, conforme o CCB/2002, art. 1.725. Assim, todos os bens adquiridos onerosamente durante a união devem ser partilhados de forma igualitária entre as partes.
A recusa do réu em proceder à partilha dos bens configura violação ao princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, e enseja a intervenção judicial para garantir os direitos da autora.
Quanto aos danos morais, a conduta abusiva do réu violou os direitos da personalidade da autora, prote"'>...