Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Indenização por Danos Morais contra Banco XYZ S.A.
Publicado em: 09/09/2024 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua [endereço completo], e-mail [email do autor].
Nome do Réu: Banco XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua [endereço completo], e-mail [email do réu].
PREÂMBULO
O Autor, devidamente qualificado, por meio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na Rua [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de Banco XYZ S.A., pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS
O Autor, cliente do Réu, realizou tempestivamente o pagamento de um boleto bancário no valor de R$ [valor], referente ao contrato nº [número do contrato]. Apesar disso, foi surpreendido com a inclusão de seu nome nos cadastros de inadimplentes e com o protesto do referido título em [data do protesto].
O protesto indevido causou abalo à reputação do Autor, que sofreu constrangimentos e dificuldades em suas relações comerciais e pessoais. Mesmo após notificação extrajudicial enviada ao Réu, este não tomou providências para cancelar o protesto, sendo necessário recorrer ao Judiciário para resguardar seus direitos.
DO DIREITO
O protesto indevido de título já pago configura ato ilícito, nos termos do CCB/2002, art. 186, que dispõe: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".
Ademais, o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços pelos danos causados ao consumidor, independentemente de culpa, salvo se demonstrada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
No caso em tela, o Réu falhou em cumprir sua obrigação de verificar a regularidade do pagamento antes de efetuar o protesto, configurando falha na prestação do serviço. O dano moral, por sua vez, é presumido (dano in re ipsa), dispensando a comprovação de prejuízo concreto, conforme entendimento consolidado na Súmula 227/STJ.
Além disso, a CF/88, art. 5º, X, assegu"'>...